CALEIDOSCÓPIO DO SER E DOS TEMPOS NO CURRÍCULO: quando as diferenças transbordam no cotidiano escolar

Revista Espaço do Currículo

Endereço:
Via Expressa Padre Zé - S/N - Cidade Universitária
João Pessoa / PB
58900-000
Site: https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec
Telefone: (83) 3043-3170
ISSN: 1983-1579
Editor Chefe: Maria Zuleide Pereira da Costa
Início Publicação: 29/02/2008
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação

CALEIDOSCÓPIO DO SER E DOS TEMPOS NO CURRÍCULO: quando as diferenças transbordam no cotidiano escolar

Ano: 2020 | Volume: 13 | Número: Especial
Autores: Luka de Carvalho Gusmão; Alan Willian de Jesus e Luciana Pacheco Marques
Autor Correspondente: Luka de Carvalho Gusmão | [email protected]

Palavras-chave: Ser. Tempo. Diferença. Currículo.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Procuramos evidenciar as concepções de sere tempovinculadas às ideias de mesmidadee mecânica e como estas engendraram lógicas e processos sociais de negação das diferenças, isto é, de negaçãoda legitimidade dos Outros em suas múltiplas possibilidades de existênciae a construção de um currículoque reforça a ilusão de normalidadenum tempo matematizadoou mesmo que hospeda as diferençasem sua marcação, instituindo um binômio identidade-diferença. Outrossim, as concepções de ser e tempona perspectiva das durações e das possibilidadesconstituemoensejode pensar a comunhão com as diferenças, impulsionando vivenciaro currículonas diferenças puras, onde a relação normalidade versus anormalidadeé tensionada continuamente, permitindo o encontro consigo mesmo e com os Outros como são.Assim, intentamos nos perguntar como cada um de nós habita a escola e como a escola nos habita. Como cada um pensa e vive a relação normalidade versus anormalidade. Como, experienciando a escola, podemos entenderna sua temporalidade as relações com as diferençasdentrode uma compreensão que nós produzimos continuamente nos seus artefatos curriculares, a fim de produzirmos tantos outros, inventando sempre diferentesformas de encontro conosco mesmo e com o Outro.



Resumo Inglês:

We seek to highlight the conceptions of being and time linked to the ideas of sameness and mechanics and how they engendered logic and social processes of denying differences, that is, denying the legitimacy of Others in their multiple possibilities of existence and the construction of a curriculum that reinforces the illusion of normality in a mathematic time or even that hosts the differences in its marking, instituting an identity-difference binomial. Furthermore, the conceptions of being and time from the perspective of durations and possibilities constitute the opportunity to think of communion with differences, driving to experience the curriculum in pure differences, where the relationship between normality and abnormalityis continually strained, allowing the encounter with oneself and with Others as they are. Thus, we try to ask ourselves how each one of us inhabits the school and how the school inhabits us. How each one thinks and lives the relationship between normal versus abnormality. How, experiencing the school, we can understand in its temporality the relations with the differences within an understanding that we continuously produce in its curricular artifacts, in order to produce so many others, always inventing different ways of meeting ourselves and with the Other.



Resumo Espanhol:

Buscamos resaltar las concepciones de ser y tiempo vinculadas a las ideas de igualdad y mecánica y cómo engendraron procesoslógicos y sociales de negación de las diferencias, es decir, negar la legitimidad de los Otros en sus múltiples posibilidades de existencia y la construcción de un currículo que refuerza la ilusión de normalidad en un tiempo matemático o incluso que alberga las diferencias en su marcado, instituyendo un binomio identidad-diferencia. Además, las concepciones de ser y tiempo desde la perspectiva de duraciones y posibilidades constituyen la oportunidad de pensar en comunión con las diferencias, impulsando a vivir el currículo en puras diferencias, donde la relación entre normalidad y anormalidad se tensa continuamente, permitiendo el encuentro con uno mismo y con los demás como son. Así, tratamos de preguntarnos cómo cada uno de nosotros habita la escuela y cómo la escuela nos habita. Cómo cada uno piensa y vive la relación entre lo normal y lo anormal. Cómo, viviendo la escuela, podemos entender en su temporalidad las relaciones con las diferencias dentro de un entendimiento que continuamente producimos en susartefactos curriculares, para producir tantos otros, siempre inventando diferentes formas de encontrarnos con nosotros mismos y con el Otro.