THE CARETAKER: CARTOGRAFIA DE AFETOS NO ESTADO DEMENCIAL // THE CARETAKER: CARTOGRAPHY OF AFFECTIONS IN THE DEMENTED STATE

Revista de Psicologia

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ISSN: 2179-1740
Editor Chefe: Cassio Adriano Braz de Aquino
Início Publicação: 26/01/2018
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Psicologia

THE CARETAKER: CARTOGRAFIA DE AFETOS NO ESTADO DEMENCIAL // THE CARETAKER: CARTOGRAPHY OF AFFECTIONS IN THE DEMENTED STATE

Ano: 2024 | Volume: 15 | Número: Não se aplica
Autores: A. R. Q. Ferraz, I. C. M. Morais
Autor Correspondente: A. R. Q. Ferraz | [email protected]

Palavras-chave: alzheimer, estado demencial, cartografia, música

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Em virtude do aumento de casos de Alzheimer e de Demência, no Brasil e no mundo, a fim de produzir pistas para compreensão de um estado demencial associado à memória e ao esquecimento no Alzheimer, esta pesquisa debruçou-se sobre a obra de “The Caretaker”, projeto artístico-musical de Leyland James Kirby. “Everywhere at the End of Time” é uma coletânea dividida em seis álbuns musicais, narrativamente denominados de estágios, com aproximadamente seis horas e meia de duração. Foram realizadas pesquisas sobre o autor, a composição da obra e sua recepção em variados contextos, além da imersão na música, como condições para traçar uma cartografia do que se denominou estado demencial. O diálogo com autores como Deleuze e Guattari possibilitou apurar a escuta da obra, bem como a escrita desse ensaio. Não há conclusões definitivas, mas aberturas para novas pesquisas que relacionam música, memória e esquecimento, como pistas para compreensão de experiências demenciais.



Resumo Inglês:

Due to the increasing cases of Alzheimer's and Dementia in Brazil and worldwide, in order to provide insights into the understanding of a demented state associated with memory and forgetfulness in Alzheimer's disease, this research focused on the work of "The Caretaker," an artistic-musical project by Leyland James Kirby. "Everywhere at the End of Time" is a compilation divided into six albums, narratively referred to as stages, with approximately six and a half hours of duration. Research was conducted on the author, the composition of the work, and its reception in various contexts, along with immersing in the music, as prerequisites for mapping what was termed the demented state. Engaging with authors such as Deleuze and Guattari facilitated a deeper listening to the work, as well as the writing of this essay. There are no definitive conclusions, but rather openings for further research that explores the relationships between music, memory, and forgetfulness as clues to understanding demented experiences.