Cidadania corporativa: dever constitucional ou política econômica empresarial?

Revista de Constitucionalização do Direito Brasileiro - RECONTO

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ISSN: 2595-9840
Editor Chefe: Carlos Alexandre Moraes
Início Publicação: 30/06/2018
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Direito

Cidadania corporativa: dever constitucional ou política econômica empresarial?

Ano: 2018 | Volume: 1 | Número: 2
Autores: F. R. R. Brasilino, T. R. de Carvalho.
Autor Correspondente: F. R. R. Brasilino | [email protected]

Palavras-chave: cidadania empresarial; empresa cidadã; ética empresarial; bem comum; função social da empresa.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente estudo analisa os conceitos empresa cidadã e/ou cidadania corporativa, discute a possibilidade de a empresa ser considerada um sujeito ético e como ela pode ajudar na luta pelo bem comum. Para tanto, por meio do método monográfico, analisa o conceito de empresa para o ordenamento jurídico brasileiro. Discute os limites e o alcance do significado de cidadania corporativa. Debate se a cidadania corporativa deve ser vista como uma imposição legal ou se se trata de política econômica da empresa. Conclui que as empresas são um fim social, pois proporcionam à sociedade os bens sociais, assim a cidadania corporativa decorre de sua própria função social. O fim da humanidade é a busca pela felicidade, que apenas as pessoas naturais podem alcançar, todavia as organizações têm o dever de proporcionar o bem comum, sob pena de não terem legitimidade no meio social no qual estão inseridas.



Resumo Inglês:

The present study analyzes the concepts corporate citizen and / or corporate citizenship, discusses the possibility of the company being considered an ethical subject and how it can help in the struggle for the common good. Therefore, through the monographic method, it analyzes the concept of a company for the Brazilian legal system. Discusses the limits and scope of the meaning of corporate citizenship. Debate whether corporate citizenship should be viewed as a legal imposition or whether it is the company's economic politic. It concludes that companies are a social purpose, because they provide society with social goods, so corporate citizenship derives from its own social function. The end of humanity is the search for happiness, which only natural people can reach, yet organizations have a duty to provide the common good, otherwise they will not have legitimacy in the social environment in which they are inserted.