Este artigo tem como proposta apresentar possíveis articulações entre a ideia da Cidade Educativa e currículos outros sob a perspectiva decolonial. O objetivo aqui é pensar os modos pelos quais a cidade educa e os sujeitos e grupos aprendem, por meio de processos culturais e práticas educativas construídas nas instituições educativas ou potencialmente educativas e fora delas, estabelecendo diálogos e relações com o currículo escolar. Deste modo, articular saberes e fazeres que colaborem para o enfrentamento e possível superação dos pilares da Modernidade/Colonialidade. A estratégia de mapeamento do que existe na cidade em termos de coletivos, equipamentos, instituições formais e não formais que desenvolvam práticas educativas e processos culturais articulados ao gênero, raça e classe, constitui um modo de fazer um levantamento que possa servir como espaços-tempos de luta, resistência e invenção. O referencial de ancoragem conta com autores/as da Educação e da perspectiva decolonial, como Trilla, Palhares, Dussel, Mignolo, Ballestrin, entre outros/as. Espera-se poder articular processos culturais e práticas educativas e que os resultados analisados colaborem para constituir a ideia da Cidade Educativa sob a perspectiva decolonial, que aponte possibilidades de enfrentamento de formas de poder calcadas no machismo, no sexismo e no classismo e modos outros de formação de sujeitos e construção de identidades.
This arƟ cle proposes to present possible arƟ culaƟ ons between the idea of the EducaƟ onal City and other curricula from a decolonial perspecƟ ve. The objecƟ ve here is to think about how the city educates and the subjects and groups learn, through cultural processes and educaƟ onal pracƟ ces built in educaƟ onal or potenƟ ally educaƟ onal insƟ tuƟ ons and outside them, establishing dialogues and relaƟ onships with the school curriculum. In this way, to arƟ culate knowledge and acƟ ons that collaborate to face and possible overcome the pillars of Modernity/Coloniality. The strategy of mapping what exists in the city in terms of collecƟ ves, equipment, formal and non-formal insƟ tuƟ ons that develop educaƟ onal pracƟ ces and cultural processes arƟ culated to gender, race, and class, consƟ tutes a way of making a survey that can serve as spaces-Ɵ mes of struggle, resistance, and invenƟ on. The anchoring framework has authors from EducaƟ on and the decolonial perspecƟ ve, such as Trilla, Palhares, Dussel, Mignolo, Ballestrin, among others. It is expected to be able to arƟ culate cultural processes and educaƟ onal pracƟ ces and that the analyzed results collaborate to consƟ tute the idea of the EducaƟ ve City from a decolonial perspecƟ ve, which points to possibiliƟ es of confronƟ ng forms of power based on misogyny, sexism and classism, and other ways of formaƟ on of subjects and construcƟ on of idenƟƟ es.
Este arơ culo se propone presentar posibles arƟ culaciones entre la idea de Ciudad Educadora y otros currículos desde una perspecƟ va decolonial. El objeƟ vo aquí es pensar las formas en que la ciudad educa y los sujetos y grupos aprenden, a través de procesos culturales y prácƟ cas educaƟ vas construidas en las insƟ tuciones educaƟ vas o potencialmente educaƟ vas y fuera de ellas, estableciendo diálogos y relaciones con el currículo escolar. De esta forma, arƟ cular saberes y acciones que colaboren para enfrentar y posiblemente superar los pilares de la Modernidad/Colonialidad. La estrategia de mapear lo existente en la ciudad en cuanto a colecƟ vos, equipamientos, insƟ tuciones formales y no formales que desarrollan prácƟ cas educaƟ vas y procesos culturales arƟ culados al género, raza y clase, consƟ tuye una forma de hacer un relevamiento que puede servir como espacios-Ɵ empos de lucha, resistencia e invención. El marco de anclaje cuenta con autores/as de la Educación y de la perspecƟ va decolonial, como Trilla, Palhares, Dussel, Mignolo, Ballestrin, entre otros/as. Se espera poder arƟ cular procesos culturales y prácƟ cas educaƟ vas y que los resultados analizados colaboren para consƟ tuir la idea de Ciudad EducaƟ va desde una perspecƟ va decolonial, que apunta posibilidades de confrontar formas de poder basadas en el machismo, el sexismo y el clasismo y otras maneras de formación de sujetos y construcción de idenƟ dades.