Respondendo aos artigos de Michelle Massé and Marshall Alcorn, começo por argumentar pela necessidade de se reconhecer a ignorância como performativa, ao invés de meramente ilustrativa da resistência do aluno em algum sentido patológico. Eu, então, exploro a noção Lacaniana de que os professores desenvolvem suposições imaginárias sobre a falta em seus alunos e que essas suposições dão suporte para que sejam resgatadas, entre os professores, fantasias que são relacionadas a sustentar suas próprias demandas inconscientes por gratificações narcÃsicas e por amor. Eu concluo mostrando como essas ideias ressoam na minha autobiografia, como professor, bem como nas ideias-chave dos dois artigos em discussão; e saúdo ambos os autores por propiciarem uma valiosa discussão sobre o ensino como uma “profissão impossÃvelâ€.
Responding to papers by Michelle Massé and Marshall Alcorn, I begin with an argument for the need to recognize ignorance as performative rather than merely as illustrative of student resistance in some pathological sense. I then explore the Lacanian notion that teachers develop imaginary suppositions about the lack in their students, and that these suppositions support rescue fantasies among teachers that are related to bolstering their own unconscious need for narcissistic gratification and love. I conclude by showing how these ideas resonate with my own autobiographical history as a teacher, as well as with key ideas in the two papers under discussion, and I commend both authors for opening up a valuable discussion of teaching as an “impossible professionâ€.