A globalização econômica atinge os diferentes países no globo terrestre, apresentando efeitos positivos principalmente relacionados com o acesso à comunicação, que favorece a troca de idéias, de informações, de produtos e a qualidade de vida. Entretanto, amplia inúmeros aspectos negativos como a marginalização, as dependências econômicas, políticas, culturais, científica, educacionais que acentuam as desigualdades sociais e os conflitos culturais e territoriais. Neste artigo faz-se um diálogo com autores (CUNHA 2009; BARNETT 2005; MORIN 1999; 2006; dentre outros), que entendem estas transformações na sociedade mundial como provenientes da contemporaneidade concebida como “era da complexidade” ou da “supercomplexidade”. Para entender e dar conta desta realidade, eles propõem um paradigma que seja capaz de superar a fragmentação e os reducionismos dos saberes e de relacionar as múltiplas abordagens e visões para atender à complexidade do real. Ainda neste trabalho apresentam-se propostas que os autores supracitados apontam para a educação e à universidade que se encontram neste emaranhado de transformações mundiais interligadas, dada à necessidade de constituir sujeitos para atuar em uma realidade complexa que exige profissionais críticos e autocríticos, capazes de pensar sobre sua própria capacidade de pensar, compreender e atuar neste contexto complexo.
Economic globalization affects different countries on the globe, has positive effects mainly related to access to communication, which promotes the exchange of ideas, information, products and quality of life. However, extends numerous negative aspects such as marginalization, economic dependencies, political, cultural, scientific, educational accentuate social inequalities and cultural conflicts and territorial. In this article it is a dialogue with authors (Cunha 2009; BARNETT 2005; MORIN 1999, 2006, among others), who understand these changes in society from the contemporary world as conceived as the "Complexity era" or "supercomplexity". To understand and cope with this reality, they propose a paradigm that is able to overcome the fragmentation and reductionism of knowledge and to relate the multiple approaches and visions to meet the complexity of reality. Although this paper presents proposals to the aforementioned authors point to education and the university found in this tangle of interconnected global transformations, given the need to be subject to act in a complex reality that requires critical and self-critical professionals, able to think about their own ability to think, understand and act within this complex context.
La globalización económica afecta a diferentes países en el mundo, con efectos positivos sobre todo relacionadas con el acceso a la comunicación, que promueve el intercambio de ideas, la información, los productos, la calidad de vida. Sin embargo, se extiende a numerosos aspectos negativos como la marginación, las dependencias económicas, políticas, culturales, científicas, educativas acentuar las desigualdades sociales y culturales y los conflictos territoriales. En este artículo se trata de un diálogo con los autores (Cunha 2009, Barnett 2005; MORIN 1999, 2006, entre otros), que entienden estos cambios en la sociedad del mundo contemporáneo, concebido como la "era de la complejidad" o "supercomplejidad". Para comprender y hacer frente a esta realidad, proponen un paradigma que es capaz de superar la fragmentación y el reduccionismo del conocimiento y de relacionar los múltiples enfoques y visiones para atender la complejidad de la realidad. Aunque este documento se presentan las propuestas al punto mencionado autores a la educación y de la universidad que se encuentra en esta maraña de transformaciones globales interconectadas, dada la necesidad de ser objeto de actuar de una realidad compleja que requiere de profesionales críticos y autocríticos, capaces de pensar sobre su propia capacidad de pensar, entender y actuar dentro de este contexto complejo.