COMPLICANDO A CONVERSA SOBRE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O CURRERE: Entre experiências vividas e o currículo escolar

Revista Espaço do Currículo

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ISSN: 1983-1579
Editor Chefe: Maria Zuleide Pereira da Costa
Início Publicação: 29/02/2008
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação

COMPLICANDO A CONVERSA SOBRE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O CURRERE: Entre experiências vividas e o currículo escolar

Ano: 2023 | Volume: 16 | Número: 1
Autores: G. A. Coelho, R. G de. Abreu, J. Milanez
Autor Correspondente: G. A. Coelho | [email protected]

Palavras-chave: currículo, experiências vividas, educação ambiental

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Diante das mudanças climáticas ou “mutação climática”, como Latour (2020) define, e do avanço da ideologia neoliberal sobre as próprias vidas individuais e coletivas, o presente trabalho tem como objetivo construir elos entre a teorização curricular de Pinar (2007, 2016) e a Educação Ambiental, entendida enquanto uma rede espaço-temporais de experiências e relações. Tais elos se fazem necessários a partir das ideologias burguesas (im)postas pelas políticas públicas curriculares deliberadas nos últimos anos, agenciando uma determinada visão sobre as relações entre seres humanos e não-humanos por meio da Educação Ambiental, a partir de visões conservadoras e de pouca contribuição para uma luta sistêmica. A partir das experiências vividas cotidianamente e das histórias de vida dos sujeitos do currículo (professoras, professores, alunas e alunos), espera-se complicar as conversas dentro de sala, permitindo assim que a Educação Ambiental seja produto da construção humana local, agindo sob a realidade de vida de cada localidade, levando em consideração as especificidades dos sujeitos, além de suas subjetividades que permeiam a escola e a cultura e história onde esses sujeitos estão inseridos.



Resumo Inglês:

Faced with climate change or “climate mutation”, as Bruno Latour defines it, and the advance of neoliberal ideology over individual and collective lives themselves, this work aims to build links between William Pinar’s curricular theorization and Environmental Education, understood asa space-time network of experiences and relationships. Such links are necessary based on the bourgeois ideologies (im)posed by public curricular policies deliberated in recent years, promoting a certain view on the relationships between human and non-human beings through Environmental Education, based on conservative views and little contribution to a systemic struggle. We defend that the experiences lived daily and the life stories of the subjects of the curriculum (teachers, male and female students), make it possible to complicate the conversations inside the classroom, thus contributing for Environmental Education to be a product of local human construction, acting under the life reality of each location, taking into account the specificities of the subjects, in addition to their subjectivities that permeate the school and the culture and history where these subjects are inserted.



Resumo Espanhol:

Frente al cambio climático o “mutaciónclimática”, como lo define Bruno Latour, y al avance de la ideología neoliberal sobre las propias vidas individuales y colectivas, este trabajo pretende construir vínculos entre la teorización curricular de William Pinar y la Educación Ambiental, entendida como un espacio-tiempo. red de experiencias y relaciones. Dichos vínculos son necesarios a partir de las ideologías burguesas (im)puestas por las políticas curriculares públicas deliberadas en los últimos años, promoviendo una determinada mirada sobre las relaciones entre los seres humanos y no humanos a través de la Educación Ambiental, sustentada en visiones conservadoras y de escasa contribución a un sistema sistémico. lucha. Defendemos que las experiencias vividas cotidianamente y las historias de vida de los sujetos del currículo (docentes, alumnos y alumnas), posibilitan complicar las conversaciones al interior del aula, contribuyendo así a que la Educación Ambiental sea producto de la construcción humana local. , actuando bajo la realidad de vida decada lugar, teniendo en cuenta las especificidades de los sujetos, además de sus subjetividades que impregnan la escuela y la cultura e historia donde estos sujetos se insertan.