Este artigo objetiva transitar pela trajetória das principais concepções de currículo, e abordar como cada uma esteve vinculada com determinado uso das tecnologias. O intuito é problematizar os usos instrumentais e acríticos das tecnologias que são praticados nos currículos. Em contraposição a essa proposta, é defendido que tanto os currículos, quanto as tecnologias podem ser entendidas por meio de sua dimensão cultural, quer dizer, de prática de significação. De natureza teórica, este estudo foi desenvolvido estabelecendo redes de conversa com pensamento freireano e autores do campo do currículo e da filosofia da tecnologia, na tentativa de problematizar as principais tradições curriculares e as diferentes concepções e usos da tecnologia. Ao final, propomos o que denominamos de práticas tecno-curriculares, a partir de uma perspectiva pós-estrutural, as quais podem ser compreendidas como um conjunto de práticas curriculares que se fazem dos usos das tecnologias, e estão implicadas com os processos simbólicos que fabricam conhecimentos, significados, territórios existenciais, desejos, e tudo isso, permeado por relações de poder.
This article aims to travel through the trajectory of the main concepts of curriculum, and to address how each one was linked to a certain use of technologies. The aim is to problematize the instrumental and uncritical uses of technologies that are practiced in curricula. In contrast to this proposal, it is argued that both curricula and technologies can be understood through their cultural dimension, that is, the practice of meaning. Of a theoretical nature, this study was developed by establishing conversation networks with Freirean thought and authors in the field of curriculum and philosophy of technology, in an attempt to problematize the main curricular traditions and the different conceptions and uses of technology. In the end, we propose what we call techno-curricular practices, from a post-structural perspective, which can be understood as a set of curricular practices that are made from the use of technologies, and are involved with the symbolic processes that manufacture knowledge, meanings, existential territories, desires, and all that, permeated by power relations.
Este artículo tiene como objetivo recorrer la trayectoria de los principales conceptos del currículo, y abordar cómo cada uno se vinculó a un determinado uso de las tecnologías. El objetivo es problematizar los usos instrumentales y acríticos de las tecnologías que se practican en los currículos. En contraposición a esta propuesta, se argumenta que tanto los currículos como las tecnologías pueden entenderse a través de su dimensión cultural, es decir, la práctica del sentido. De carácter teórico, este estudio se desarrolló estableciendo redes de conversación con el pensamiento y autores freireanos en el campo del currículo y la filosofía de la tecnología, en un intento de problematizar las principales tradiciones curriculares y las diferentes concepciones y usos de la tecnología. Al final, proponemos lo que llamamos prácticas tecnocurriculares, desde una perspectiva postestructural, las cuales pueden entenderse como un conjunto de prácticas curriculares que se realizan a partir del uso de las tecnologías, y se involucran con los procesos simbólicos que fabrican conocimiento, significados, territorios existenciales, deseos, y todo eso, permeado por relaciones de poder.