CONHECENDO A SURDIDADE

Revista Espaço

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ISSN: 25256203
Editor Chefe: Wilma Favorito
Início Publicação: 31/12/1989
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Letras, Área de Estudo: Linguística, Área de Estudo: Multidisciplinar

CONHECENDO A SURDIDADE

Ano: 2018 | Volume: Especial | Número: 50
Autores: Luiz André Brito Coelho
Autor Correspondente: Luiz André Brito Coelho | [email protected]

Palavras-chave: educação, cultura surda, surdidade.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo visa a apresentar um resumo das prin-cipais abordagens relacionadas à história dos surdos no mundo segundo o autor Paddy Ladd (2013), em sua obra Em busca da surdidade. Os surdos têm evidências, demonstradas em pes-quisas, de que as línguas de sinais são línguas de fato, e de que as vidas coletivas das pessoas surdas constituem culturas como quaisquer outras. A surdidade apresenta a existência de um sentido surdo de ser, uma maneira de encontrar respostas às perguntas há muito enraizadas. Cultura é o conceito que define como os surdos se identificam com outras pessoas e/ou minorias linguístico-culturais. O pensamento surdo puro é ‘Sei que sou diferente, que sou surdo. Aceito a minha identidade e não vou mudar’. Assim, a surdidade nasceu e cresceu de diversas maneiras para chegar a um eu coletivo, envolvida por lutas e reivindicações de seus direitos, com algumas derrotas, mas também com muitas vitórias.



Resumo Inglês:

This article aims to present a summary of the main approaches related to the history of the deaf in the world, according to author Paddy Ladd (2013) in his work Understanding Deaf Culture: In Search of Deafhood. The deaf have evidence demonstrated in research that sign languages are indeed languages, and that the collective lives of deaf people are like any other culture. Deafhood shows the existence of a dull sense of being, a way to find answers to very rooted questions. Culture is the term with which the deafs identify themselves with other linguistic-cultural persons and/or minorities. The pure deaf thought is “I know that I am different, that I am deaf. I accept my identity and I will not change”. In this way deafhood was born and it grew in diverse ways to arrive at a collective I, surrounded by fights and claims for its rights, with some defeats, but also with many victories.