CONHECIMENTOS, PRÁTICAS E VIVÊNCIAS DA SEXUALIDADE EM JOVENS SÃO-TOMENSES

Revista Ibero-America de Estudos em Educação

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ISSN: 1982-5587
Editor Chefe: José Luís Bizelli
Início Publicação: 31/12/2005
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Geografia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

CONHECIMENTOS, PRÁTICAS E VIVÊNCIAS DA SEXUALIDADE EM JOVENS SÃO-TOMENSES

Ano: 2015 | Volume: 10 | Número: 2
Autores: Flávio Castelo David dos Santos ANDRADE
Autor Correspondente: Flávio Castelo David dos Santos ANDRADE | [email protected]

Palavras-chave: Educação para a saúde. Educação sexual. Sexualidade juvenil. S. Tomé e Príncipe.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Neste artigo apresentamos alguns resultados preliminares da pesquisa que está a ser realizada na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto (FPCEUP/CIIE) com o objetivo de identificar conhecimentos, práticas e vivências da sexualidade dos jovens São-tomenses e o papel da Educação Sexual Escolar (ESE) na adopção de comportamentos preventivos e saudáveis. Estudo qualitativo, exploratório, realizado através de um questionário de autopreenchimento, aplicado a 280 jovens, (135) rapazes e (145) raparigas entre os 15 e os 19 anos de idade, frequentando a 10ª classe do ensino secundário em estabelecimentos públicos e privados. Resultados: observamos que há mudanças em curso no sentido de um maior controlo dos/as jovens estudantes sobre a sua vida sexual, nomeadamente através do prolongamento da idade de abstinência e da monogamia no namoro. O início da atividade sexual é mais precoce nos rapazes (3 anos mais cedo do que as raparigas) e é mais observada, para rapazes e raparigas, quando não tem associada a relação de namoro. É de admitir a hipótese de que a ancoragem da prática sexual na relação afetiva possa ser protetora e libertadora, particularmente para as raparigas, do peso da identidade de género herdada, permitindo uma escolaridade mais prolongada e um projeto de vida mais autónomo.