No Chile, durante a década de 2010, houve um fenômeno notável de mobilidade escolar das escolas urbanas para as rurais devido a práticas de exclusão, gerando um impacto significativo na matrícula dessas últimas em termos de composição. O principal objetivo desta pesquisa é analisar as consequências que a mobilidade escolar pode ter sobre o bem-estar dos professores em escolas rurais. Para isso, foi empregada uma metodologia qualitativa por meio de um estudo de caso intrínseco, usando técnicas como entrevistas individuais semiestruturadas e um grupo de foco com 5 professores de uma escola rural na região V. Os principais resultados indicam que a mobilidade escolar tem implicações para o bem-estar no trabalho dos professores, uma vez que eles precisam enfrentar os desafios adicionais impostos pela diversidade na sala de aula em decorrência da chegada de alunos com necessidades educacionais especiais. Embora esses desafios possam representar fatores de risco para o bem-estar dos professores no trabalho, eles ressignificam esses problemas como uma função de querer curar esses alunos com experiências anteriores de exclusão escolar.
In Chile, during the 2010s a remarkable phenomenon of school mobility from urban schools to rural schools was observed due to exclusion practices, generating a significant impact on the enrollment of the latter in terms of composition. The main objective of this research is to analyze the consequences that school mobility can have on teachers' labor welfare in rural schools. To achieve this, a qualitative methodology was employed through an intrinsic case study, using techniques such as semi-structured individual interviews and a focus group with 5 teachers from a rural school in the V region. The main results indicate that school mobility has implications for teachers' labor welfare, since teachers must face the extra challenges posed by diversity in the classroom as a result of the arrival of students with special educational needs. Although these challenges may represent risk factors for the occupational well-being of educators, the latter resignify these problems as a function of wanting to heal these students with previous experiences of school exclusion.
En Chile, durante la década del 2010 se observó un notable fenómeno de movilidad escolar desde escuelas urbanas hacia escuelas rurales debido a prácticas de exclusión, generando un impacto significativo en la matrícula de estos últimos en cuanto a la composición. El objetivo principal de esta investigación es analizar cuáles son las consecuencias que la movilidad escolar puede provocar en el bienestar laboral docente de escuelas rurales. Para lograr esto, se empleó una metodología cualitativa a través de un estudio de caso intrínseco, utilizando técnicas como las entrevistas individuales semiestructuradas y un grupo focal con 5 docentes de una escuela rural en la V región. Los principales resultados señalan que la movilidad escolar tiene implicancias en el bienestar laboral docente, dado que los profesores deben enfrentarse a desafíos extras que instala la diversidad en el aula producto de la llegada de estudiantes con necesidades educativas especiales. Si bien estos retos pueden significar factores de riesgo para el bienestar laboral de los educadores, estos últimos resignifican estas problemáticas en función de querer sanar a estos estudiantes con experiencias previas de exclusión escolar.