Considerações sobre a linguagem na sala de aula de matemática

Zetetiké

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ISSN: 2176-1744
Editor Chefe: Dário Fiorentini
Início Publicação: 15/09/1993
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação

Considerações sobre a linguagem na sala de aula de matemática

Ano: 2010 | Volume: 18 | Número: Não se aplica
Autores: Garnica, Antonio Vicente Marafioti, Pinto, Thiago Pedro
Autor Correspondente: Antonio Vicente Marafioti Garnica | [email protected]

Palavras-chave: Educação matemática, Linguagem, Modelo dos campos semânticos, Jogos de linguagem

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este trabalho estuda os usos da linguagem em sala de aula de Matemática. Mais especificamente, analisa como professores utilizam a linguagem para comunicar-se com seus alunos durante as aulas. Inicialmente, são expostas nossas intenções e a leitura de algumas produções em Educação Matemática que se aproximam de nossa proposta. Em seguida, apresentamos os dois aportes teóricos que dão sustentação ao nosso trabalho, o “Modelo dos Campos Semânticos” e os “jogos de linguagem”, de Wittgenstein, considerando seus pontos de aproximação e distanciamento. As filmagens nas salas de aula de dois professores foram transformadas em clipes que, transcritos, organizam os dados da pesquisa. Com a análise desses dados, a partir dos aportes teóricos adotados, foi possível listar eventos que caracterizam alguns usos da linguagem e, por fim, elencar faces do “jogo de linguagem” da sala de aula de Matemática.



Resumo Inglês:

The main goal of this work is to build a sketch on how language is used in mathematics classrooms. We specifically try to understand how teachers use language in order to share meanings with their students. We initially present our main intentions, summarizing some studies that are close to our purposes. The two theoretical frameworks which support our study – the Model of Semantic Fields and the Wittgensteinian “games of language” – are then presented and discussed about their similarities and distinctions. Our empirical data are some classroom activities recorded and turned into “clips”. Such clips were transcribed and our analysis was based on these transcriptions. Data analysis – developed according to our theoretical framework – allowed us to build the so-called “events” and, then, comment on some understandings on how language can be used in mathematics classrooms.