Este artigo busca compreender o processo de construção da identidade da comunidade remanescente quilombola do Tucum, localizada no municÃpio de Tanhaçu, que obteve sua certidão de reconhecimento da Fundação Palmares em 13 de dezembro de 2006. Pode-se perceber que essa concessão interferiu no modo de vida da comunidade e que a identidade, que não é fixa ou imutável expressa ainda um processo de construção permanente tendo seus sentidos negociados interna e externamente, quer pelo modo como os sujeitos se apropriam do significado de comunidade quilombola quer pela própria polissemia desse conceito em suas expressões sociais e jurÃdicas. Outro aspecto analisado na constituição dessa comunidade referiu-se ao papel de destaque de lideranças femininas.