Com esta pesquisa objetivou-se verificar o
consumo de Uroleucon ambrosiae em diferentes densidades,
por larvas de Chrysoperla externa provenientes
de diferentes regimes alimentares, em casa-devegetação.
Ninfas de 3o e 4o Ãnstares do afÃdeo foram
separadas nas densidades 30, 40 e 50, e colocadas nas
plantas de alface (35 dias de idade), as quais, foram envolvidas
por gaiola de armação de ferro de 27x27x26
cm cobertas com tecido voil e acoplada nos tubos de
PVC do cultivo hidropônico. Quatro horas após, uma
larva de C. externa, de diferentes Ãnstares e previamente
alimentadas com U. ambrosiae ou ovos de Sitotroga cerealella
(Olivier, 1819), foi liberada próximo à colônia
de afÃdeos, sendo a gaiola fechada imediatamente; o
mesmo procedimento foi adotado sem que a larva fosse
confinada. Após quarenta e oito horas, realizou-se a contagem
do número de afÃdeos consumidos em cada densidade
de presa disponÃvel. A eficiência do predador, confinado
em gaiola, foi de 12,46%, 13,63% e 25,76% para
larvas de 1o, 2o e 3o Ãnstares previamente alimentadas com
ovos de S. cerealella; 9,59% e 17,63% para aquelas de 2o
e 3o Ãnstares alimentadas anteriormente com ninfas de U.
ambrosiae, respectivamente e de 18,62% para larvas de 3o
Ãnstar previamente alimentadas com ovos do lepidóptero
no 1o Ãnstar e ninfas dos afÃdeos no 2o instar; no entanto,
para larvas não confinadas, não foram verificadas diferenças
significativas na eficiência. Nas densidades de 40 e 50
afÃdeos, as porcentagens de predação (18,30 e 18,72, respectivamente)
foram significativamente superiores quando
comparada à densidade 30 (11,79); para testes sem confinamento,
não houve influência da densidade da presa na
resposta do predador. Assim, o alimento fornecido às larvas
de C. externa antes de serem liberadas em casa-devegetação,
o confinamento das mesmas e a densidade de
U. ambrosiae disponÃvel influenciaram o potencial de consumo
do predador.
The objective of this research was to
evaluate the consumption of Uroleucon ambrosiae in
different densities by Chrysoperla externa larvae
derived from different alimentary regimes, in
greenhouse conditions. The 3rd and 4th instars nymphs of
the aphid were separated in the densities 30, 40, 50 and
put on the lettuce plants (35 days old) which were
kepted in a voil cage of 27x27x26 cm connected to the
PVC tube used for hydroponic cultivation. After four
hours, one larva of C. externa previously fed with U.
ambrosiae or eggs of Sitotroga cerealella (Olivier,
1819) was released near the aphid colony, with the
lettuce plant being immediately covered. The same
procedure was adopted without confinement of the
larvae. The different instars of C. externa were
evaluated, through counting of the aphids after forty
eight hours. The efficiencies of the predator, confined in
a cage, were 12.46, 13.63 and 25.76% for 1st, 2nd and 3th
instars which were previously fed with eggs of S.
cerealella. For 2nd and 3rd instar larvae fed with aphids,
the efficiencies were 9.59 and 17.63%, respectively.
Efficiency was 18.62% for 3th instar larvae fed
previously with eggs of the lepidopterous in the 1st
instar and with nymphs of aphids in the 2nd Ãnstar. However, for larvae without confinement, there were
no differences among the instars or alimentary regimes.
In the densities of 40 and 50 aphids, the percentages
of predation (18.3 and 18.72, respectively)
were significantly superior as compared with density
30 (11.79). There was no influence of density of prey
in response to predator in the experiments without
confinement. Thus, the food provided to C. externa
larvae before releasing into a greenhouse, their confinement
and available density of U. ambrosiae influenced
the potential of consumption of the predator.