A concepção filosófica dominante no pensamento político ocidental acerca da emergência das sociedades políticas consiste, sabidamente, no contratualismo. A despeito disso, tais concepções são fortemente ahistóricas e continuam a ser fortemente criticadas por diversas correntes de pensamento, ostentando fragilidades. O presente estudo pretende examinar algumas das teorizações contratualistas em comparação com concepções calcadas no conflito social a partir de modelos da Teoria dos Jogos, valendo-se do método dedutivo, portanto. As conclusões não são triviais. O artigo demonstra que visões acerca do estado de natureza como as sustentadas por diversas vertentes do contratualismo são plausíveis a partir de determinados modelos de jogos aplicados a problemas de ação coletiva. O artigo demonstra, ainda, a plausibilidade de certas concepções contratualistas, a partir da possibilidade de emergência de padrões de cooperação e interação persistentes, independentemente de institucionalização. O artigo pretende demonstrar, por fim, que certas visões baseadas no conflito igualmente podem ser consideradas plausíveis em determinadas circunstâncias a partir de modelizações realizadas com base na Teoria dos Jogos.
The dominant philosophical conception in Western political thought about the emergence of political societies known is the contractualism. Despite this, such conceptions are strongly ahistorical and continue to be strongly criticized by different chains of thought, sporting weaknesses. This study aims to examine some of the contractualist theorizing compared with tamped concepts in social conflict from models of game theory, using the deductive method. The conclusions are not trivial. The article shows that views about the state of nature as supported by several contractualism sheds are plausible from certain types of games applied to collective action problems. The article also demonstrates the plausibility of certain contractualist conceptions, from the possibility of the emergence of persistent cooperation and interaction patterns regardless of institutionalization. The article argues, finally, that certain views based on conflict can also be considered plausible in certain circumstances from modeling carried out based on Game Theory.
El “contratualismo” es la concepción filosófica dominante en el pensamiento político occidental acerca de la emergencia de las sociedades políticas. Sin embargo las concepciones contratualistas son fuertemente a-históricas y suelen ser fuertemente criticadas por diversas corrientes de pensamiento, ostentando debilidades. El presente estudio busca examinar algunas de las teorizaciones contratualistas en contraste con las concepciones basadas en el conflicto social a partir de los modelos de la Teoría de los Juegos, según el método deductivo. Las conclusiones no son triviales. El artículo muestra que concepciones sobre el estado de la naturaleza como las sostenidas por diversas doctrinas contratualistas son verosímiles desde ciertos modelos de juegos aplicables a los problemas de acción colectiva. El artículo demuestra aún la plausibilidad de ciertas concepciones contratualistas a partir de la posibilidad de emergencia de patrones de cooperación e interacción persistentes de forma independiente de institucionalización. El artículo trata de demostrar, aún, que algunas concepciones basadas en el conflicto pueden ser consideradas plausibles en circunstancias ejemplares a partir de modelizaciones realizadas con base en la Teoría de los Juegos.