A antracnose causa severos danos à casca da manga. Por isso, há a necessidade de se fazer o tratamento fitossanitário
pós-colheita dos frutos, utilizando a imersão em calda de fungicidas, a qual, associada ao tratamento hidrotérmico, tem resultado
em melhores benefÃcios. Com o presente trabalho objetivou-se estudar o controle da antracnose e qualidade pós-colheita de mangas
(Mangifera indica L.), cv. Van Dyke, após tratamento hidrotérmico associado ao quÃmico mediante as análises fÃsica, fÃsicoquÃmicas,
quÃmicas e fitopatológica. As mangas, provenientes de pomar comercial do municÃpio de Janaúba - MG, da safra 2000,
foram colhidas em estádio de maturação comercial. Após seleção de acordo com a uniformidade de cor, tamanho e ausência de
injúrias mecânicas e fisiológicas, as mesmas foram transportadas em caixas plásticas para a EPAMIG – CTNM – Nova Porteirinha
– MG, Laboratório de Pós-colheita de frutos, onde as amostras foram submetidas ao tratamento hidrotérmico (55°C por
5minutos) e banho frio em soluções contendo os fungicidas Thiabendazole (Tecto 400 mL/100 L), Prochloraz (Sportak 110
mL/100 L) e Imazalil (Magnate 200 mL/100 L). Após secagem ao ar, os frutos foram acondicionados em bandejas plásticas e
armazenados à temperatura ambiente (25±2°C e UR 70%), por um perÃodo de 12 dias e avaliados quanto à s caracterÃsticas intrÃnsecas
de qualidade a cada 4 dias. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com 8 tratamentos,
4 repetições e unidade experimental composta de 4 frutos. As variações de pH, sólidos solúveis totais, acidez total titulável e
açúcares solúveis totais não comprometeram as caracterÃsticas organolépticas de mangas cv. Van Dyke armazenadas sob temperatura
ambiente (25±2°C e UR 70%) até os 8 dias de armazenamento. A associação do tratamento hidrotérmico com o quÃmico
foi eficiente no controle da antracnose dos frutos por até 12 dias de armazenamento. O fungicida Prochloraz (Sportak 110
mL/100 L), associado ao tratamento hidrotérmico, inibiu totalmente o aparecimento de sintomas de antracnose.
Anthracnose causes severe damage to the mango skin. Therefore, there is need to do the post-harvest phytosanitary
treatment of the fruits through soaking in fungicide solution, which associated with the hydrothermal treatment has resulted into
improved benefits. The present work has aimed at studying anthracnose control and post-harvest quality of mangoes (Mangifera
indica L.), cv. Van Dyke after hydrothermal treatment associated with chemical through the physical, physicochemical, chemical
and phytopathologic analyses. The mangoes coming from the commercial orchard of the town of Janaúba-MG, of the 2000 crop,
were harvested at the commercial maturation stage. After selection according to color uniformity, size and absence of mechanic
and physiologic injuries, they were shipped in plastic boxes to the EPAMIG – CTNM – Nova Porteirinha – MG, fruit
post-harvest laboratory, where the samples were submitted to the hydrothermal treatment in cold bath in solution containing the
fungicides Thiabendazole (Tecto 400 mL/100L), Proclaraz (Sportak 10L/100L) and Imazalil (Magnate 200mL/100L). After
air-drying, the fruits were packed in plastic trays and stored at room temperature (25±2°C and RH 70%) for a 12-day period and
evaluated as to the intrinsic quality characteristics every 4 days. The experiment was conducted a completely randomized with 8
treatments, 4 replicates and experimental unit consisting of 4 fruits. The variations of pH, total soluble solids, total titrable
acidity and total soluble sugars have not endangered the organoleptic characteristics of mangoes cv. Van Dyke stored under
room temperature (25±2°C and RH 70%) till 8 days’ storage. The association of the hydrothermal treatment with the chemical
was efficient in fruit anthracnose control for till 12 days’ storage. The fungicide Prochloraz (Sportak 110 mL/100L), associated
with the hydrothermal treatment, completely inhibited the appearance of anthracnose symptoms.