O presente ensaio é desdobramento de uma pesquisa de doutorado defendida em 2019, cujo objetivo foi pensar acerca do processo de alfabetização de crianças a partir de narrativas de docentes alfabetizadores. As narrativas, fruto de encontros do Fórum de Alfabetização, Leitura e Escrita da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), bem como a própria proposta de fórum, dão a ver, além de questões ligadas à alfabetização, modos outros de pensar, praticar e viver o processo formativo. O texto centra-se nesta dimensão, convidando a pensar sobre uma formação que se dá na relação com o outro, através da partilha e do conversar como possibilidade transformativa. Defende o formativo como lugar de encontro, descoberta, estranhamento e transformação, dialogando com narrativas de algumas professoras alfabetizadoras participantes da pesquisa
This essay is the result of a doctoral research defended in 2019, whose objective was to think about the literacy process of children from narratives of literacy teachers. The narratives, the result of meetings of the Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) Literacy, Reading and Writing Forum, as well as the forum proposal itself, show, besides issues related to literacy, other ways of thinking, practicing and living the teachers training process. The text focuses on this dimension, inviting us to think about a teachers training that takes place in the relationship with the other, through sharing and talking as a transformative possibility. It defends the formative as a place of encounter, discovery, strangeness and transformation, dialoguing with narratives of some literacy teachers participating in the research.
Este ensayo se desarrolla a partir de una investigación doctoral defendida en 2019, cuyo objetivo era pensar en el proceso de alfabetización de niños a partir de narrativas de alfabetizadores. Las narraciones, resultado de las reuniones del Foro de Alfabetización, Lectura y Escritura de Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), así como la propuesta del foro en sí, muestran, además de temas relacionados con la alfabetización, otras formas de pensar, practicar y vivir el proceso formativo. El texto se enfoca en esta dimensión, invitándonos a pensar en una formación de maestros que se lleva a cabo en la relación con el otro, a través de compartir y hablar como una posibilidad transformadora. Defiende lo formativo como un lugar de encuentro, descubrimiento, extrañeza y transformación, dialogando con las narrativas de algunas maestras alfabetizadoras que han participado en la investigación.