Durante a mobilização de rua intitulada Marcha das Vadias, os atos interseccionais exibem corpos que performatizam e simbolizam a discussão sobre as violências contra as mulheres, indo além de questões sobre roupa, envolvendo pautas como sexualidades e autonomia sobre o corpo. Busca-se com este artigo reunir reflexões sobre os mecanismos de funcionamento desse tipo de protesto coletivo, considerando as subjetivações e interseccionalidades estratégicas adotadas como reação e denúncia das violências sofridas pelas mulheres e pessoas LGBTI. Para isso, destacam-se as performatividades incorporadas e interseccionais realizadas durante a Marcha das Vadias de Curitiba/Brasil como princípios organizadores e reformuladores da lógica identitária do feminismo contemporâneo.
During the street mobilization entitled Slutwalk, intersectional acts exhibit bodies that perform and symbolize the discussion about violence against women, going beyond issues about clothing, involving guidelines such as sexualities and autonomy over the body. This paper seeks to gather reflections on the mechanisms of operation of this type of collective protest, considering the strategic intersectionality and subjectivity adopted as a reaction and denouncement of the violence suffered by women and LGBTI people. Therefore, the interventions and corporal practices performed during the Slutwalk Curitiba/Brazil stand out as a performance that presents, in a remarkable way, intersectionality as organizing principle at the same time, reformulating the contemporary feminism identitarian logic.
Durante la movilización callejera titulada Marcha de las Putas, los actos interseccionales exhiben cuerpos que representan y simbolizan la discusión sobre la violencia contra la mujer, superando los temas de la vestimenta, con orientaciones como la sexualidad y la autonomía sobre el cuerpo. Este artículo pretende reunir reflexiones sobre los mecanismos de operación de este tipo de protesta colectiva, considerando la interseccionalidad estratégica y la subjetividad adoptada como reacción y denuncia de la violencia sufrida por las mujeres y las personas LGBTI. Por lo tanto, se destacan las performatividades incorporadas e interseccionales realizadas durante la Marcha de las Putas de Curitiba/Brazil como principios organizadores y reformuladores de la lógica identitaria del feminismo contemporáneo.