CORPUS VIVENS: GERARCHIE DEL SAPERE NELLE UNIVERSITÀ TRA XII E XIV SECOLO

Revista Eletrônica do Curso de Direito da UFSM

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ISSN: 1981-3694
Editor Chefe: Rafael Santos de Oliveira
Início Publicação: 01/01/2006
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Direito

CORPUS VIVENS: GERARCHIE DEL SAPERE NELLE UNIVERSITÀ TRA XII E XIV SECOLO

Ano: 2018 | Volume: 13 | Número: 2
Autores: Lorenzo Rustighi
Autor Correspondente: Lorenzo Rustighi | [email protected]

Palavras-chave: genealogia, saberes, universidade

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Partindo da categoria jurídica de Universitas, elaborada pela jurisprudência medieval entre os séculos XIII e XIV para codificar a persona repraesentata, este ensaio propõe uma análise genealógica de alguns dos momentos fundamentais no surgimento da Universidade como instituição, mostrando a impossibilidade de compreender a sua estrutura através do registo do direito público moderno e insistir na sua autonomia constitucional e jurisdicional. O escrutínio desenvolve-se através de três questões que são decisivas para captar as formas pelas quais o conhecimento é instituído e regulado na experiência universitária, chamando a atenção para os conflitos e disputas que marcaram suas conquistas tanto quanto seus fracassos: o renascimento do aristotelismo, o sucesso da prática da quaestio disputata e a redescoberta do direito romano. Enfocando as afinidades e as alianças entre essas três dimensões, o principal argumento do ensaio repousa, em particular, no terceiro, tentando mostrar como a experiência da universidade deve ser entendida como um processo propriamente institucional em virtude do poder linguístico da lei e sua capacidade de criar formas de vida em comum.



Resumo Inglês:

Starting from the juridical category of Universitas elaborated by medieval jurisprudence between the thirteenth and the fourteenth century to codify the persona repraesentata, this essay proposes a genealogical analysis of some of the fundamental moments in the rise of University as an institution, thus showing the impossibility of understanding its structure through the register of modern public law and insisting on its constituent and jurisdictional autonomy. The scrutiny develops through three issues that are decisive for grasping the ways in which knowledge is instituted and regulated in the experience of University, drawing attention to the conflicts and disputes that have marked its achievements as much as its failures: the renaissance of Aristotelianism, the success of the practice of quaestio disputata, the rediscovery of Roman law. While focusing on the affinities and on the alliances between these three dimensions, yet the essay’s leading argument rests in particular on the third one, thus attempting to show how the experience of University should be understood as a properly institutional process by virtue of the linguistic power of law and its ability to create forms of life in common.



Resumo Italiano

A partire dalla categoria giuridica di Universitas elaborata dalla giurisprudenza intermedia tra i secoli XIII e XIV per codificare la persona repraesentata, il saggio analizza genealogicamente alcuni nodi fondamentali dei processi di formazione dell’Università intesa come istituzione, mostrando l’impossibilità di comprenderne la struttura attraverso il linguaggio del moderno diritto pubblico e insistendo dunque sulla sua autonomia costituente e giurisdizionale. L’analisi si dipana attraverso tre questioni decisive per la comprensione dei modi in cui il sapere è istituito e regolato nell’esperienza universitaria, attirando l’attenzione sui conflitti e sulle dispute che ne hanno segnato il successo o l’insuccesso: la rinascita dell’aristotelismo, l’imporsi della pratica della quaestio disputata, la riscoperta del diritto romano. Concentrando l’interesse sulle affinità e sulle alleanze tra queste tre dimensioni, e però sull’ultima che il saggio tenta di costruire il cuore dell’argomentazione, nel tentativo di mostrare in che modo l’esperienza universitaria debba essere intesa come processo propriamente istituente in virtù dei linguaggi propri del diritto e dalla sua capacità di creazione di forme di vita in comune.