Muitos estudos contemporâneos sobre corrupção e subdesenvolvimento na África enfocam o papel da elite com pouca consideração pela interpelação e agência de cidadãos não pertencentes à elite. O artigo complementa o teor da literatura disponível. Com base em uma perspectiva dinâmica da corrupção, o artigo argumenta que as elites políticas são influenciadas em parte pelas demandas e expectativas dos cidadãos comuns. Essas demandas e expectativas são a principal motivação que alimenta e valida certas práticas amplamente consideradas corruptas. Este não é um artigo pró-elite. Em vez de um ponto de vista pró-elite, o artigo oferece uma análise matizada de como as ações e inações dos cidadãos afetam a conduta das elites governantes. Ignorar o papel das massas contribui para uma compreensão incompleta das vinhetas de corrupção e crise de desenvolvimento na África. Embora o artigo se concentre na África, os resultados são aplicáveis a outras regiões do sul global.
Much contemporary scholarship on corruption and underdevelopment in Africa focuses on the role of the elite with scant consideration for the interpellation and agency of non-elite citizens. The paper complements the tenor of available literature. Drawing on a dynamic perspective on corruption, the paper argues that political elites are influenced in part by demands and expectations from regular citizens. These demands and expectations are a major motivation that fuels and validates certain practices which are widely regarded as corrupt. This is not a pro-elite paper. Rather than a pro-elite standpoint, the paper offers a nuanced analysis of how the actions and inaction of citizens affect the conduct of governing elites. Ignoring the role of the masses makes for an incomplete understanding of the vignettes of corruption and crisis of development in Africa. While the paper focuses on Africa, the findings are applicable to other regions of the global south.