COVID-19 E SECURITIZAÇÃO DE SUAS AMEAÇAS NA ÁFRICA SUBSAARIANA

Revista Brasileira de Estudos Africanos

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ISSN: 24483907
Editor Chefe: Analúcia Danilevicz Pereira
Início Publicação: 31/05/2016
Periodicidade: Bianual
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Multidisciplinar

COVID-19 E SECURITIZAÇÃO DE SUAS AMEAÇAS NA ÁFRICA SUBSAARIANA

Ano: 2022 | Volume: 7 | Número: 13
Autores: Francis N. Okpaleke, Al Chukwuma Okoli, Magnus Abraham-Dukuma
Autor Correspondente: Francis N. Okpaleke | [email protected]

Palavras-chave: COVID-19, securitization, sub-Saharan Africa, pandemic response, inequities

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A rápida disseminação da nova doença do Coronavírus (COVID-19) é uma preocupação global significativa em termos de saúde e economia. Na África Subsaariana (ASS), há uma securitização emergente de suas ameaças percebidas devido às iniquidades socioeconômicas, sistemas de saúde inadequados e a prevalência de doenças na região. Em outras palavras, ela é apresentada ao público como uma ameaça existencial, com seus enquadramentos que projetam um quadro sombrio para a hospitalização, mortalidade, morbidade e resposta pandêmica da COVID-19 na ASS. Adotamos uma abordagem documental baseada em uma exploração crítica da teoria da securitização ao examinar as respostas da ASS à pandemia da COVID-19. Argumentamos que a securitização da COVID-19 na África é exagerada, com generalizações pessimistas que não consideram as condições e esforços locais dos governos e do Centro Africano de Controle de Doenças no gerenciamento da pandemia. Em vez de reestruturar demais as ameaças da COVID-19 na ASS, sugerimos que as realidades locais da região, estrutura etária, nível de urbanização, capacidades de auto-ajuda, contextos sócio-políticos e recursos disponíveis sejam considerados em qualquer estratégia de mitigação da pandemia.



Resumo Inglês:

The rapid spread of the novel Coronavirus disease (COVID-19) is a significant global health and economic concern. In sub-Saharan Africa (SSA), there is an emerging securitization of its perceived threats due to socio-economic inequities, inadequate healthcare systems, and the prevalence of diseases in the region. In other words, it is presented to the public as an existential threat with its attendant framings projecting a grim picture for COVID-19 hospitalization, mortality, morbidity, and pandemic response in SSA. We adopt a desk-based approach predicated on a critical exploration of securitization theory in examining SSA responses to the COVID-19 pandemic. We argue that COVID-19 securitization in Africa is exaggerated, with pessimistic generalizations that do not consider the local conditions and efforts by governments and the African Center for Disease Control in managing the pandemic. Rather than over-securitizing COVID-19 threats in SSA, we suggest that the region’s local realities, age structure, level of urbanization, self-help capabilities, socio-political contexts, and available resources be considered in any pandemic mitigation strategy.