Crítica e Autocrítica: Avaliação Participativa em Escolas do Campo do Estado de Mato Grosso

Educação: Teoria e Prática

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ISSN: 19818106
Editor Chefe: Maria Rosa Rodrigues Martins de Camargo e João Pedro Pezzato
Início Publicação: 31/07/1993
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Educação

Crítica e Autocrítica: Avaliação Participativa em Escolas do Campo do Estado de Mato Grosso

Ano: 2010 | Volume: 20 | Número: 35
Autores: Ilma Ferreira Machado
Autor Correspondente: Ilma Ferreira Machado | [email protected]

Palavras-chave: Avaliação participativa e emancipatória. Crítica e autocrítica. Educação do campo. Movimento dos trabalhadores rurais sem terra (MST).

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Esse trabalho aborda algumas possibilidades de realização da avaliação participativa,
que é entendida como uma importante dimensão do trabalho pedagógico efetivado
em escolas do campo organizadas segundo os princípios político-pedagógicos do
movimento dos trabalhadores rurais sem terra. Dentre os autores que fundamentam
esse estudo estão Freitas (1995), Perrenoud (1986) e Pistrak (2002). A pesquisa de
natureza participante, cujo instrumento principal foi a observação, teve com objetivo
central analisar em que medida a crítica e autocrítica, como proposta de avaliação
participativa, se traduz no cotidiano de escolas do campo. Os resultados da pesquisa
mostram a valorização dessa sistemática de avaliação no contexto dessas escolas.
Foi possível perceber que uma educação transformadora e emancipatória não pode
prescindir da avaliação crítica e participativa, que compreende estudantes e educadores
como sujeitos do processo ensino e aprendizagem. Embora seja uma prática complexa
e, por vezes, conflitante, a avaliação participativa é instrumento fundamental para a
sistematização e reflexão coletiva das ações e atividades pedagógicas desencadeadas
na escola, assim como para o fortalecimento do projeto educativo dos movimentos
sociais do campo.