CRER E SABER NA EDUCAÇÃO: ANTAGONISMO OU CONVERGÊNCIA?

Docent Discunt

Endereço:
Área Rural - UNASP - Área Rural de Engenheiro Coelho
Engenheiro Coelho / SP
13449899
Site: https://revistas.unasp.edu.br/rdd/index
Telefone: (19) 3858-9000
ISSN: 27635163
Editor Chefe: Francislê Neri de Souza
Início Publicação: 16/11/2020
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas

CRER E SABER NA EDUCAÇÃO: ANTAGONISMO OU CONVERGÊNCIA?

Ano: 2020 | Volume: 1 | Número: 2
Autores: A. P. M. Fonseca
Autor Correspondente: A. P. M. Fonseca | [email protected]

Palavras-chave: filosofia, processo de aprendizagem, filosofia da educação

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo tem por objetivo exortar profissionais da área da Educação para a reflexão sobre sua prática. O processo de aprendizagem é tema de inúmeras pesquisas científicas com abordagens psicológicas, neurológicas e metodológicas. Esta, porém, trata-se de uma abordagem filosófica. Como o aluno aprende? Eloquência, boa retórica, argumentação e oratória por parte do professor são suficientes para uma aprendizagem eficaz? Perguntar a si mesmo se o aluno aprendeu ou simplesmente acreditou em suas palavras é o início desta reflexão, que não se esgota neste presente texto. Saber e crer inseridos em aspectos educacionais precisam necessariamente ser antagônicos, ou há possibilidade de aproximação? Acaso não cremos em tudo o que pensamos saber? Acaso a sabedoria não deve se sobrepor ao simples “acreditar”? Ao estudarmos este assunto com pouca dose de reflexão, há o risco de confiarmos abundantemente em nossas palavras dotadas de erudição em detrimento do papel do aluno de acreditar no que lhe é ensinado. 



Resumo Inglês:

The aim of this article is to invite Education professionals to reflect upon their practice. The learning process is often a theme to scientific research with approaches in psychology, neurology, and methodology. This work, however, took a philosophical approach. How does the student learn? Are eloquence, good rhetoric, argumentation, and speech skills enough for the teacher to offer an efficient learning? To ask oneself if the student truly learned or simply believed in the spoken words is the beginning of this reflection, which will not run out in this text. In this sense, we also question if to know and to believe, in educational aspects, must be opposite or if they can converge. Do we not believe in all we know? Shouldn’t knowledge override the act of believing? When studying this subject with a low dose of reflection we are at risk of trusting abundantly in our scholarly words instead of the student’s role to believe in what is taught.