CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DE FRUTOS DO TOMATEIRO ‘SANTA CLARA’ E DO SEU MUTANTE NATURAL ‘FIRME’

Ciência E Agrotecnologia

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Editora UFLA - Campus Histórico - Universidade Federal de Lavras
Lavras / MG
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ISSN: 14137054
Editor Chefe: Renato Paiva
Início Publicação: 31/12/1976
Periodicidade: Bimestral
Área de Estudo: Agronomia

CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DE FRUTOS DO TOMATEIRO ‘SANTA CLARA’ E DO SEU MUTANTE NATURAL ‘FIRME’

Ano: 2004 | Volume: 28 | Número: 6
Autores: Marcia Lima Moura, Claudia Martellet Fogaça, Marcelo Amaral de Moura, Hilton Lopes Galvão, Fernando Luiz Finger
Autor Correspondente: Marcia Lima Moura | [email protected]

Palavras-chave: lycopersicon esculentum, amadurecimento, etileno, clorofila, carotenóides

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Na região produtora de hortaliças de Viçosa, MG, identificaram-se plantas de tomate da cv. Santa Clara (Lycopersicon
esculentum Mill.), que apresentam senescência foliar precoce e estigmas amarelados, com frutos de coloração “amarelo-creme”
quando imaturos e vermelho quando maduros, de maturação lenta, e mais firmes que o fenótipo normal. Objetivou-se com este
trabalho avaliar o crescimento e desenvolvimento dos frutos normais e mutantes. O delineamento experimental foi de blocos casualizados
com quatro repetições. Os frutos mutantes apresentaram matéria fresca total e diâmetro transversal e longitudinal menores
do que o normal durante todo o seu desenvolvimento. A espessura do pericarpo foi significativamente menor nos frutos mutantes
do que nos frutos normais, a partir dos 21 dias após a antese. Folhas medianas e basais de plantas mutantes apresentaram menores
teores de clorofila do que o observado em plantas normais. O período de amadurecimento do fruto mutante foi de 14 dias, enquanto
dos frutos normais foi de 7 dias, quando ligados à planta-mãe, demonstrando a maior longevidade dos frutos mutantes. Além disso, os
frutos mutantes apresentaram atraso na elevação da produção de etileno durante o amadurecimento.



Resumo Inglês:

‘Santa Clara’ tomato (Lycopersicon esculentum Mill.) plants showing earlier leaf senescence and yellowish stigma,
fruits with pale yellow when immature and red when reach full ripe stage, associated to a lower rate of ripening and firmer than
the wild type, were found in Viçosa, MG. The objective of this study was to evaluate the fruit growth and development of the
mutant and wild type tomatoes. Mutant fruits showed smaller total fresh weight than wild type throughout development and
thinner pericarp after 21 days after flowering. Basal and intermediate mutant plant leaves showed lower chlorophyll levels.
‘Santa Clara’ fruit took 7 days to reach full red ripe stage, while mutant fruits took 14 days. Furthermore, mutant fruits showed a
delay on ethylene evolution during ripening when compared with wild type fruits.