CRIANÇAS PEQUENAS E CONSUMO: QUE LUGAR A ESCOLA OCUPA?

Revista Ibero-America de Estudos em Educação

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ISSN: 1982-5587
Editor Chefe: José Luís Bizelli
Início Publicação: 31/12/2005
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Geografia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

CRIANÇAS PEQUENAS E CONSUMO: QUE LUGAR A ESCOLA OCUPA?

Ano: 2012 | Volume: 7 | Número: 4
Autores: Tatiana Rodrigues BARBOSA
Autor Correspondente: Tatiana Rodrigues BARBOSA | [email protected]

Palavras-chave: Práticas pedagógicas. Neoliberalismo. Educação infantil

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O estudo histórico sobre a infância e suas relações com a sociedade revela que as expectativas e as preocupações com as crianças variam de acordo com as relações sociais, culturais e econômicas que se estabelecem nos diferentes movimentos da sociedade. Assim, o conceito de infância não é estável e, a cada época, corresponde ao discurso hegemônico. Na sociedade contemporânea predominam as relações de produção e de consumo, que permeiam as relações sociais. Com o desenvolvimento das chamadas infotelecomunicações, viabilizouse a globalização cultural. Nesse cenário surgem algumas questões: Como se dão as relações humanas e sociais – especialmente entre adultos e crianças – em espaços escolares e como se refletem nas práticas educacionais? E, principalmente, em um contexto mais amplo, que tem como centro a ideologia neoliberal: Em que situação os adultos/educadores estariam, enquanto sujeitos que podem sustentar/alterar o paradigma? Assim, o presente trabalho visou investigar como as relações presentes no mundo contemporâneo capitalista, repercutem nas práticas educacionais que envolvem crianças pequenas. Nesta perspectiva, o tema deste trabalho2 foi tratado sob um enfoque socio-histórico, ou seja, desconsidera a visão evolucionista de infância e criança. Para tanto, foram utilizados como procedimentos metodológicos a análise das informações trazidas por meio de registros de observação participativa e falas de professoras, colhidas por meio de entrevistas abertas. Recorreu-se, também, a fontes documentais das instituições, e ainda foram consideradas como fonte as conversas informais presenciadas no cotidiano das escolas estudadas.