Neste artigo desenvolvo uma reflexão sobre as relações entre Criminologia crítica e feminista no Brasil, apontando para as interações e acúmulos até aqui produzidos, vistos como necessários, mas insuficientes, assim como para as tensões e os separatismos que têm vertido a melhor Criminologia em pedaços. Desta forma, postulo um salto qualitativo nesse campo traduzido na construção de uma Criminologia para a brasilidade, alicerçada numa aliança que recolhendo o contributo daquele acúmulo, na forma de uma interação criativa, se edifique a partir das estruturas fundacionais da nossa sociedade, tendo como vértice a sua História. A História como Mãe terra dessa Criminologia.
In this article I develop a reflection on the relationships between critical and feminist Criminology in Brazil, pointing to the interactions and accumulations hither to produced, seen as necessary but insufficient, as well as to the tensions and separatisms that have spilled the best Criminology into pieces. In this way, I postulate a qualitative leap in this field translated into the construction of a Criminology for Brazilianness, based on an alliance that, collecting the contribution of that accumulation, in the form of a creative interaction, builds on the foundational structures of our society, having as vertex your History. History as Mother Earth of this Criminology.