Este artigo analisa os sentidos associados à morte do jornalista Roberto Marinho,
divulgados pelo jornal Folha de São Paulo. Emprega, para tanto, as orientações da
abordagem sócio-construcionista. Em seu referencial teórico, o trabalho detalha o
conceito de cultura organizacional, seus artefatos e o papel da morte na mitificação
de lÃderes organizacionais. Os resultados sugerem que, em sua face biológica, a morte
de Roberto Marinho reflete a ausência definitiva do homem e do lÃder. Em sua vertente social, a morte do jornalista não extingue a influência do lÃder carismático,
valorizado por seu legado.