Apesar do consenso no Brasil sobre a irreversibilidade da democracia representativo, surgiram questões sobre a sua qualidade. Um aspecto que atesta a fragilidade democrática é a forma como os partidos políticos funcionam e são vistos e avaliados por cidadãos brasileiros. As investigações confirmaram que essas instituições são avaliadas como menos confiáveis e os mais corruptos. O objetivo deste trabalho é examinar como o conceito de capital social pode ser útil na possibilidade de gerar subsídios propositais para a constituição de uma base regulatória que apoie os partidos do país. Usando dados de pesquisas de opinião pública, examinamos como as pessoas decodificam a política e por que desconfiam dela. Os resultados que encontramos neste trabalho mostra que o capital social poderia ser uma das formas resgatar a imagem dos partidos.