CULTURAS DA INFÂNCIA E ESPAÇOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: INTERLOCUÇÃO PARA QUALIFICAÇÃO DA PRÁTICA EDUCATIVA

Revista Ibero-America de Estudos em Educação

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ISSN: 1982-5587
Editor Chefe: José Luís Bizelli
Início Publicação: 31/12/2005
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Geografia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

CULTURAS DA INFÂNCIA E ESPAÇOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: INTERLOCUÇÃO PARA QUALIFICAÇÃO DA PRÁTICA EDUCATIVA

Ano: 2012 | Volume: 7 | Número: 1
Autores: José Milton de LIMA Márcia Regina Canhoto de LIMA Denise WATANABE
Autor Correspondente: José Milton de LIMA | [email protected]

Palavras-chave: Infância. Educação. Formação. Cultura. Espaço.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo retrata uma pesquisa que estabeleceu como objetivo central investigar as possibilidades de qualificação do trabalho pedagógico, no âmbito da Educação Infantil, a partir da integração de eixos das culturas da infância com os espaços pedagógicos. A metodologia, de natureza qualitativa, caracterizou-se como pesquisa-ação. Adotou como procedimentos a realização de diagnósticos sobre as concepções de educação, infância e criança; reconhecimento da estrutura física e material das instituições investigadas; realização de seminários e palestras para estudos e reflexões, desenvolvimento de atividades com as crianças e busca de transformação da realidade estudada. O suporte teórico que orientou a pesquisa apoiou-se, de maneira complementar, na Teoria Histórico Cultural e na Sociologia da Infância, pois essas duas correntes teóricas concebem a infância com características e identidades próprias e as crianças como sujeitos interpretativos e criativos. Partiu-se do pressuposto de que as crianças para avançarem no seu desenvolvimento, necessitam de propostas educativas que contemplem os seus interesses e necessidades, destaque para as atividades lúdicas e as interações sociais. Contrariamente, o trabalho pedagógico na Educação Infantil, na realidade brasileira, de modo geral, revela discrepâncias entre a produção científica atual e a prática educativa destinada às crianças nessa modalidade educacional. Como resultado, destaca-se reformas nas escolas, investimento na formação dos professores que atuavam no âmbito das creches e pré-escolas, visando aproximá-los das correntes teóricas que fundamentam o projeto e, ainda, qualificação da prática educativa, alcançada pela ampliação do referencial teórico e melhoria das condições de trabalho dos professores.