CURRÍCULOS, COTIDIANO(S) E INTERSECCIONALIDADE: por um currículo-(r)existência

Revista Espaço do Currículo

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ISSN: 1983-1579
Editor Chefe: Maria Zuleide Pereira da Costa
Início Publicação: 29/02/2008
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação

CURRÍCULOS, COTIDIANO(S) E INTERSECCIONALIDADE: por um currículo-(r)existência

Ano: 2020 | Volume: 13 | Número: 1
Autores: Wenderson Oliveira; Isabel Sabino
Autor Correspondente: Wenderson Oliveira | [email protected]

Palavras-chave: Currículos. Interseccionalidade. Cotidiano Escolar.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Somos sujeitos marcados/marcadas ao nascer. Raça, gênero e classe social são as primeiras inscrições em nossos corpos históricos dispostos no mundo. A escola deixa suas marcas nos corpos e nos currículos cotidianos que lá são presentes, e suas marcas nem sempre são possíveis de apagar. Como ressignificar? Neste trabalho propomos a discussão sobre currículos escolares tecidos na cotidianidade partindo da ferramenta analítica interseccionalidade. Cunhada por feministas negras, a interseccionalidade visa compreender relações estabelecidas entre raça, gênero e classe no que tange pensar as opressões contra grupos minoritários. Entendemos que os currículos tecidos nos cotidianos, compostos por muitas mãos, são fontes de resistência às opressões, porque apresentam lugares de fala e micropolíticas de existência. Por isso, propomos, a partir da ferramenta interseccionalidade, entender as práticas curriculares cotidianas como currículos-(r)existência, na tentativa de romper com a colonialidade e fazer uma vida escolar mais justa e comprometida com a emancipação social.



Resumo Inglês:

We are marked subjects at birth. Race, gender and social class are the first inscriptions on our historical bodies in the world. The school leaves its marks on the bodies and daily curriculums that are present there, and its marks are not always possible to erase. How to reframe? In this work we propose the discussion about school curricula woven in everyday life starting from the intersectional analytical tool. Coined by black feminists, intersectionality aims to understand relationships established between race, gender and class in terms of thinking about oppressions against minority groups. We understand that the curricula woven in everyday life, composed by many hands, are sources of resistance to oppression, because they present places of speech and micropolitics of existence. Therefore, we propose, based on the intersectionality tool, to understand everyday curricular practices as curricula-(r)existence, in an attempt to break with coloniality and make a school life more just and committed to social emancipation.



Resumo Espanhol:

Somos sujetos marcados / marcados al nacer. Raza, género y clase social son las primeras inscripciones en nuestros cuerpos históricos en el mundo. La escuela deja sus huellas en los cuerpos y los currículos diarios que allí están presentes, y sus huellas no siempre se pueden borrar. ¿Cómo replantear? En este trabajo proponemos la discusión sobre los currículos escolares tejidos en la vida cotidiana, a partir de la herramienta analítica interseccional. Acuñado por feministas negras, la interseccionalidad tiene como objetivo comprender las relaciones que se establecen entre raza, género y clase en términos de pensar sobre las opresiones contra los grupos minoritarios. Entendemos que los currículos tejidos en la vida cotidiana, compuestos por muchas manos, son fuentes de resistencia a la opresión, porque presentan lugares de habla y micropolítica de existencia. Por ello, proponemos, a partir de la herramienta de la interseccionalidad, entender las prácticas curriculares cotidianas como currículum- (r) existencia, en un intento de romper con la colonialidad y hacer una vida escolar más justa y comprometida con la emancipación social.