O artigo afirma a força do encontro entre currículos, histórias em quadrinhos e infâncias para potencializar os movimentos aprendentes que abrem outros possíveis para pensar e viver a Educação. Problematiza os efeitos que o encontro das crianças com as histórias em quadrinhos produz, instigando movimentos do pensamento, movimentos aprendentes e inventivos “[...] dando língua aos afetos que pedem passagem”, além de questionar o modo como as histórias em quadrinhos convocam as crianças à fabulação, provocando outros currículos em movimentos aprendentes inventivos. Utiliza a cartografia como metodologia de pesquisa, acompanhando, nos encontros das crianças de duas turmas de 4º anos de uma escola pública municipal com os signos, vibrações, intensidades, invenções e experimentações, enfim, composições a partir da vida que pulsa nos cotidianos escolares. Tal encontro pode forçar o pensamento em diferentes processos de criação do aprenderensinar, em movimentos inventivos que fabulam outros currículos, outras docências, outras estéticas, outros possíveis de vida. Aponta que o encontro com as histórias em quadrinhos pode convocar as crianças à fabulação, instigando conversas, indagações e criação de mundos outros; pode potencializar os currículos e as docências em movimentos aprendentes, deslocando sentidos, significações e ressignificações, afirmando a vida em sua potência.
Affirms the strength of the encounter between curricula, comic books and childhood to enhance learning movements that open other possibilities for thinking and living Education. It presents as a problematic field: what effects do children's encounter with comic books produce, instigating movements of thought, learning and inventive movements “giving language to the affections that ask for passage”? How do comic books invite children to create stories, provoking other curricula into inventive learning movements? It uses cartography as a research methodology, following the meetings of children from two 4th year classes at a municipal public school with the signs, vibrations, intensities, inventions, and experiments, in short, the compositions based on the life that pulsates in school routines. It argues that the encounter with comic books can force thinking in different processes of creating learning-teaching, in inventive movements that fable other curricula, other teachings, other aesthetics, other possible ways of life. In conclusion, it points out that encountering comic books can: invite children to create stories, instigating conversations, questions, and the creation of other worlds; and enhance curricula and teaching in learning movements, shifting their meanings, meanings, and resignifications, affirming life in its power.
Afirma la fuerza del encuentro entre currículos, historietas e infancia para potenciar movimientos de aprendizaje que abren otras posibilidades para pensar y vivir la Educación. Se presenta como un campo problemático: ¿qué efectos produce el encuentro de los niños con las historietas, instigando movimientos de pensamiento, aprendizaje y movimientos inventivos “dando lenguaje a los afectos que piden paso”? ¿Cómo invitan los cómics a los niños a crear historias, provocando que otros planes de estudio adopten movimientos de aprendizaje inventivo? Utiliza la cartografía como metodología de investigación, siguiendo los encuentros de niños de dos clases de 4to año de una escuela pública municipal con los signos, vibraciones, intensidades, inventos y experimentos, en definitiva, las composiciones basadas en la vida que palpita en las rutinas escolares. . Sostiene que el encuentro con las historietas puede obligar a pensar en diferentes procesos de creación de aprendizajeenseñanza, en movimientos inventivos que fabulan otros currículos, otras enseñanzas, otras estéticas, otras formas de vida posibles. En conclusión, señala que el encuentro con los cómics puede: invitar a los niños a crear historias, suscitando conversaciones, preguntas y la creación de otros mundos; y mejorar los planes de estudio y la enseñanza en los movimientos de aprendizaje, cambiando sus significados, significados y resignificaciones, afirmando la vida en su poder.