Este artigo discute o Museu dos Dinossauros (MD), localizado na cidade de Uberaba, Minas Gerais, a partir de pressupostos da museologia social e de constructos teóricos decoloniais. O estudo reflete uma continuidade de análises sobre a temática em questão na qual buscou-se reconhecer o espaço museal, sua história e seus vínculos com a comunidade local. Assim, foi desenvolvida uma investigação qualitativa, de natureza estudo de caso, com a construção de uma narrativa de um líder comunitário que na vivência cotidiana compartilha o espaço com o museu, aprofundando os resultados outrora encontrados. A partir da narrativa, as discussões caminharam para uma (re)leitura do museu a partir de três unidades de análise: histórica, sócio-política e poética-pedagógica. A pesquisa apontou que olhar e interpretar o museu para além de saberes científicos arraigados em suas exposições e, perceber as pessoas que vivenciam o museu enriquece os sentidos e olhares para estas instituições. Revela também que este movimento é fundamental para uma compreensão integral do MD, ressignificando a instituição para a comunidade local, para a gestão e visitantes.