A partir do relato de um caso vivenciado na escola, objetivou-se compreender e analisar as intervenções realizadas pela escola, no desenvolvimento moral de uma criança considerada “difícil”, especificamente na relação entre a escola e a família. A partir da análise realizada desse caso, concluiu-se que a criança convive em um ambiente escolar autocrático, onde não há reflexão sobre as regras, não se permite a expressão dos sentimentos dos alunos e utiliza sanções expiatórias como formas de educação. Conclui-se também que existe uma dificuldade de se estabelecer uma parceria entre as instituições formadoras, visto que há terceirização das resoluções dos conflitos da escola para a família.