Esta pesquisa visa oferecer contribuições para a reflexão do professor que trabalha na sala de apoio pedagógico aos alunos com surdez inseridos na escola regular, através de caminhos colaborativos que conduzam ao Atendimento Educacional Especializado (AEE) previsto pela Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva. Dada a complexidade do cotidiano, os avanços tecnológicos e a facilidade que alguns ambientes têm em promover a colaboração, utilizei metodologicamente o blog como ferramenta para reflexão e construção colaborativa desse novo conhecimento. Nesse ambiente, promovi diálogos sobre a natureza complementar do atendimento, as verdades cristalizadas sobre a surdez I • • e as praticas que nos aproximam ou distanciam do AEE. Percebi, na troca de ideias, que, apesar de a legislação regulamentar o serviço do AEE como complementar ao ensino comum, os professores que atuam nesse atendi-mento ainda se encontram em uma fase de transição entre um serviço substitutivo e um serviço que comple-mente a educação escolar. O desafio proposto pela Inclusão educacional através do serviço de AEE provoca desestabilização e propõe rupturas conceituais e atitudinais. Ele nos convida a modificar a metáfora da "aceitação'' pela experiência que nos toca, que nos passa e consequente-mente nos transforma.