A DIALÉTICA DA GLOBALIZAÇÃO E OS POVOS APINAYÉ EM TOCANTINÓPOLIS: A UNIDADE NA DIVERSIDADE COMO PROPOSTA DE CIDADANIA

Revista Ibero-America de Estudos em Educação

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ISSN: 1982-5587
Editor Chefe: José Luís Bizelli
Início Publicação: 31/12/2005
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Geografia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

A DIALÉTICA DA GLOBALIZAÇÃO E OS POVOS APINAYÉ EM TOCANTINÓPOLIS: A UNIDADE NA DIVERSIDADE COMO PROPOSTA DE CIDADANIA

Ano: 2011 | Volume: 6 | Número: 2
Autores: Severina Alves de Almeida Eliana Henriques Moreira
Autor Correspondente: Severina Alves de Almeida | [email protected]

Palavras-chave: Globalização. Apinayé. Cidadania.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Em que pese os primeiros indícios da globalização se fazerem sentir ainda no século XV, foi somente no final do século XX, a partir do desenvolvimento e refinamento das Tecnologias de Informação e Comunicação que a globalização passa a afetar a vida de grande maioria da população mundial. Globalização e seus derivados são termos que se incorporam ao discurso contemporâneo, numa tentativa de se compreender os problemas de nosso tempo. Assiste-se, de um lado, a uma sociedade prostrada ante o fatalismo ocasionado nas mudanças provocadas pelos efeitos da globalização e, de outro, à emergência de modos de resistência, como é o caso dos indígenas Apinayé do norte do Estado do Tocantins. Nesse sentido, as tensões nas relações inter-étnicas se intensificam, e ao se buscar compreender os processos de alteridade, se depara com situações desafiadoras, como ocorre com a população urbana da Tocantinópolis e os Apinayé. Desse modo, neste trabalho, refletimos acerca das relações socioculturais desses povos, acenando para a necessidade de mudanças, considerando o princípio da alteridade como requisito para que se efetive a cidadania, onde o etnocentrismo seja revisto e, quem sabe, eliminado, de forma a contribuir para que sejamos realmente uma só nação, a brasileira.