DIANTE DE ARGOS: NOTAS SOBRE A ILICITUDE DAS INFORMAÇÕES PRODUZIDAS EM ATIVIDADE DE INTELIGÊNCIA

Boletim IBCCRIM

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ISSN: 2965-937X
Editor Chefe: Fernando Gardinali
Início Publicação: 01/01/1993
Periodicidade: Mensal
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Direito, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

DIANTE DE ARGOS: NOTAS SOBRE A ILICITUDE DAS INFORMAÇÕES PRODUZIDAS EM ATIVIDADE DE INTELIGÊNCIA

Ano: 2022 | Volume: 30 | Número: 357
Autores: Luiz Eduardo Cani, João Alcantara Nunes
Autor Correspondente: Luiz Eduardo Cani | [email protected]

Palavras-chave: Investigação criminal – Inteligência de segurança pública – Prova ilícita

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Após o 11 de setembro, o Ocidente passou a introduzir inúmeras medidas consideradas de prevenção da criminalidade, dentre as quais estão a criação de agências e/ou a ampliação de serviços secretos. Tal fato se tornou notório com a publicação de informações sensíveis obtidas de Edward Snowden e publicada no WikiLeaks por Julian Assange. Desde então, ocorrem incontáveis tentativas de uso de informações de inteligência na persecução penal. O objetivo, neste artigo, é demonstrar que tais tentativas não têm amparo constitucional no Brasil.



Resumo Inglês:

After September 11, the West started to introduce numerous measures considered to prevent crime, among which are the creation of agencies and/or the expansion of secret services. This fact became notorious with the publication of sensitive information obtained from Edward Snowden and published on WikiLeaks by Julian Assange. Since then, there have been countless attempts to use intelligence information in criminal prosecution. The aim of this article is to demonstrate that such attempts do not have constitutional support in Brazil.