Neste artigo foi feita a releitura de uma pesquisa sobrea percepção dos professores em relação ao processo de inclusão escolar de estudantes em situação de deficiência,intitulada“Conhecendo a Inclusão Escolar sob o olhar do professor: o que a experiência tem a dizer”. Foram analisadas as respostas de dois professores, um professor do ensino regular e uma professora do ensino especializado, sobre a sua percepção em relação ainclusão na escola em que trabalham, suas experiências e sensações diante das diferenças que se manifestam no ambiente escolar. Esta releitura apontapistas dos incômodos e das resistências por parte de professores diante da diferença,mostrando que os movimentos de resistêncianão são produzidos somente por alunos,comoapontadona pesquisa de Guimarães (2015), mas também pelos professores. Para tanto, trabalhou-secom o conceito de diferença e resistência de Foucault.
This paper is a survey rereading of the teachers’ perception considering the process of scholar student inclusion in deficiency situation: "Knowing the School Inclusion through the perception of the teacher: what experience has to say". The answers of two teachers are analyzed: a teacher of a regular school and of a specialized education. Their perceptions of how the inclusion is dealt with in their workspace are observed, through how their experiences and feelings in face of the differences manifest themselves in the school environment. This rereading indicates nuisance and resistance from teachers on the difference theme. As mentioned in Guimarães Research, 2015, the movements of resistance are produced by students, but they can be also observed in the teachers. Therefore, the concept of difference and resistance is here approached according to Foucault.
En este artículo, se realizó una reinterpretación de una encuesta sobre la percepción de los docentes en relación con el proceso de inclusión escolar de estudiantes con discapacidad, titulada "Conocer la inclusión escolar desde la perspectiva del docente: lo que la experiencia tiene que decir". Se analizaron las respuestas de dos maestros, un maestro de escuela regular y un maestro de escuela especializado, sobre su percepción de la inclusión en la escuela donde trabajan, sus experiencias y sensaciones frente a las diferencias que se manifiestan en el entorno escolar. Esta reinterpretación señala la incomodidad y la resistencia de los docentes ante la diferencia, lo que demuestra que los movimientos de resistencia no solo son producidos por los estudiantes, como lo señala la investigación de Guimarães (2015), sino también por los docentes. Para eso, trabajamos con el concepto de diferencia y resistencia de Foucault.