A cultura figura na Constituição de 1988 no mesmo capítulo da educação e do desporto, revelando a afinidade entre essas três áreas como importantes ferramentas para a construção de uma sociedade livre, justa e solidária.
Mas o que é cultura? Nós podemos dizer que alguém é muito culto, a exemplo do Ministro Fachin, ou que determinada pessoa “não tem um pingo de cultura”. Podemos, ainda, dividir a cultura em “erudita” e “popular”, uma estratégia que foi (e ainda é) bastante utilizada para diminuir a produção cultural daqueles que sempre estiveram fora dos centros de poder e cuja contribuição foi muitas vezes apagada da História do nosso País.