O presente artigo objetiva analisar as condições de saúde pública dos apenados brasileiros com relação ao vírus HIV. É sabido, que o Brasil possui um programa de combate à AIDS premiado por todo o mundo, inclusive pela Organização das Nações Unidas. Todavia, este obstáculo ainda perturba muitos setores da sociedade. Procurar-se-á apresentar os avanços e aguçar as problemáticas oriundas dos calabouços penitenciais, para que, em uma segunda perspectiva, se trace um estudo acerca da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, AIDS/SIDA, no interior das casas de detenção do Brasil. Investigando quais as prováveis causas para a disseminação do vírus HIV, que é o responsável direto pela insanável moléstia. Trata-se de uma pesquisa aplicada, qualitativa e descritiva, elaborada a partir de fontes bibliográficas e documentais. Os dados foram registrados em fichas, analisados e interpretados através da crítica interna e externa do material bibliográfico, da composição dos elementos essenciais, sua classificação, generalização, comprovação ou negação das hipóteses. Os registros feitos sob a percepção de um olhar que emerge do lado exterior dos muros da prisão evidenciam que a epidemia do HIV e a sua proliferação nos presídios do território nacional, são decorrentes das insalubres condições prisionais e a falta de instrução dos internos.