Este ensaio discute a avaliação, categoria que ganhou centralidade nas reformas
educacionais do final dos anos 90 no Brasil, analisando o seu papel numa escola cuja
lógica opera em consonância com a lógica da sociedade capitalista na qual está
inserida. Apresenta e discute as diferentes concepções de qualidade e avaliação na
relação com seus objetivos. O texto propõe um repensar a avaliação na escola por
todos os sujeitos envolvidos no processo educativo – famÃlias, professores, gestores –
com a adesão a novos modelos pertinentes com a construção coletiva de práticas
avaliativas escolares que caminhem da avaliação seletiva e excludente para a
avaliação formativa que promova o desenvolvimento humano e a qualidade social da
educação de todas e de cada criança.