E QUANDO A VÍTIMA É A MULHER? UMA ANÁLISE CRÍTICA DO DISCURSO DAS PRINCIPAIS OBRAS DE DIREITO PENAL E A VIOLÊNCIA SIMBÓLICA NO TRATAMENTO DAS MULHERES VÍTIMAS DE CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL

Revista Brasileira de Ciências Criminais

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ISSN: 14155400
Editor Chefe: Dr. André Nicolitt
Início Publicação: 30/11/1992
Periodicidade: Mensal
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Direito, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

E QUANDO A VÍTIMA É A MULHER? UMA ANÁLISE CRÍTICA DO DISCURSO DAS PRINCIPAIS OBRAS DE DIREITO PENAL E A VIOLÊNCIA SIMBÓLICA NO TRATAMENTO DAS MULHERES VÍTIMAS DE CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL

Ano: 2017 | Volume: 130 | Número: 130
Autores: Julia Maurmann Ximenes, Soraia da Rosa Mendes e Rodrigo Chia
Autor Correspondente: XIMENES, Julia Maurmann; CHIA, Rodrigo; MENDES, Soraia da Rosa | [email protected]

Palavras-chave: Violência simbólica, Dominação, Doutrina, Análise crítica do discurso

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Resumo: A partir de um recorte metodológico de análise do discurso das principais obras jurídicas dedicadas ao estudo do direito penal, utilizadas como bibliografia básica nas cinco maiores faculdades de Direito do Distrito Federal, o artigo identifica a violência simbólica presente na linguagem dos doutrinadores do campo jurídico. A hipótese é que considerando o papel exercido pela doutrina na construção e continuidade de conceitos no campo jurídico, principalmente quanto a igualdade de gênero, a perpetuação de uma estrutura de dominação, consciente ou inconscientemente, influencia a prática dos operadores do Direito.



Resumo Inglês:

Abstract: From a methodological approach of discourse analysis of the main legal works devoted to the study of criminal law, used as basic bibliography in the top five law schools of the Federal District, the article identifies the symbolic violence in the language of scholars in the legal field. The hypothesis is that considering the role played by the doctrine in the construction and continuity concepts in the legal field, particularly regarding gender equality, the perpetuation of a structure of domination, consciously or unconsciously, influences the practice of law professionals.