Este artigo se refere aos resultados de pesquisa desenvolvida com financiamento/CNPq/CAPES. Entre os objetivos está o de promover a reflexão sobre as possibilidades de construção de conhecimento curricular numa perspectiva intercultural. Foram tomadas comoreferência as contribuições de dois pressupostos epistemológicos da obra de Humberto Maturana: a Biologia do Amor(BA) e a Biologia do Conhecimento(BC), bem como as proposições filosóficas da Antropofagia Cultural Brasileira (ACB) para a construção de uma educação ambiental (EA) a partir dos trópicos. Estas proposições estão ancoradas na ideia de que a construção do conhecimento, pode se dar via diferentes práticas didáticas, metodológicas, pedagógicas e curriculares. Neste caso estamos propondo a BA e a BC como princípios epistemológicos orientadores do processo da aprendizagem humana na busca de ruptura com a cultura de dominação de origem patriarcal. Sintetizando: (1) em contrapartida a uma organização curricular hegemonizada pela razão, propomos a BA aBC como pressupostos epistemológicos, para uma organização curricular que tenha o amor como a emoção que nos institui, como seres sociais, capazes de edificar um mundo social e ecologicamente mais justos e (2) uma EA a partir dos trópicos referenciada nospressupostos filosóficos da ACB que busca romper com a prática subalternizante de copiar e imitar modelos sem a sua devida contextualização. As atividades de EA são um momento privilegiado, tanto para ampliar nossas concepções curriculares quanto para criar, inventar alternativas que busquem romper com a prática tão antiga de copiar e de imitar ao invés de criar e inovar.
This article refers itself to the results obtained from the research developed with the financing of CNPq/CAPES. Amongst the goals of the research is to promote a reflection about the possibilities of building a curricular knowledge from an intercultural perspective. Two epistemological assumptions were taken from Humberto Maturana’s work as references: the Biology of Love (BL) and the Biology of Knowledge (BK), as well as the philosophical propositions of the Brazilian Cultural Anthropophagy (BCA) for the construction of an environmental education (EE) from the tropics. These propositions are anchored to the idea that the building of knowledge can be made through different didactical, methodological, pedagogical and curricular practices. In this case we are proposing the BL and the BK as epistemological principles, mentors of the human learning process in the search for a break with the culture of domination of a patriarchal origin. To sum up: (1) in the counterpart to a curricular organization hegemonized byreason, we propose BL and BK as epistemological assumptions, for a curricular organization that has love as our founding emotion, as human beings, as social beings, capable to build a social and ecological fairer world and (2) an EE from the tropics referenced on the BCA philosophical assumptions that longs to break with the subordinating practice of copying and imitating models without its proper contextualization. The BA activities are a privileged moment, to broaden our curricular conceptions such as tocreate alternatives that seek to break with the very ancient practice of copying and imitating rather than creating and innovating.
Este artículo se refiere a los resultados de la investigación desarrollada con fondos / CNPq / CAPES. Entre los objetivos está promover la reflexión sobre las posibilidades de construir conocimiento curricular desde una perspectiva intercultural. Se tomaron como referencia las contribuciones de dos supuestos epistemológicos del trabajo de Humberto Maturana: Biología del Amor (BA) y Biología del Conocimiento (BC), así como las proposiciones filosóficas de la Antropofagia Cultural Brasileña (ACB) para la construcción de una educación ambiental. (EA) de los trópicos. Estas proposiciones están ancladas en la idea de que la construcción del conocimiento puede tener lugar a través de diferentes prácticas didácticas, metodológicas, pedagógicas y curriculares. En este caso, proponemos BA y BC como principios epistemológicos que guían el proceso de aprendizaje humano en la búsqueda de una ruptura con la cultura de dominación de origen patriarcal. Resumiendo: (1) en contraste con una organización curricular hegemonizada por la razón, proponemos BA aBC como presuposiciones epistemológicas, para una organización curricular que tiene el amor como la emoción que nos instituye, como seres sociales, capaces de construir un mundo social y ecológico. más justo y (2) un EA de los trópicos a los que se hace referencia en los supuestos filosóficos de la ACB que busca romper con la práctica subordinada de copiar e imitar modelos sin su adecuada contextualización. Las actividades de EE son un momento privilegiado, tanto para expandir nuestras concepciones curriculares como para crear, inventar alternativas que busquen romper con la vieja práctica de copiar e imitar en lugar de crear e innovar.