As reflexões teórico‐metodológicas apresentadas neste artigo são frutos dos debates construídos no processo de formação‐investigação desenvolvido no Projeto de Formação de Educadores do Campo, realizado pela Universidade Federal do Piauí, sob nossa coordenação, no município de Esperantina‐Piauí. Inicialmente apontamos os limites das práticas curriculares vivenciadas em muitas escolas do campo, construídas de forma fragmentada, descontextualizada e acrítica. Na perspectiva de contribuir na construção de um currículo crítico e emancipatório, destacamos alguns desafios que precisam ser superados com o intuito de construir projetos educativos que dialoguem e valorizem os saberes socioculturais dos camponeses, permitindo sua problematização, bem como a apropriação crítica de conhecimentos científicos e culturais que favoreça o desenvolvimento de políticas que melhore a qualidade de vida no campo.
The theoretical and methodological reflections presented in this article are the result of discussions in the training‐research process developed at the Rural Educators Training Project, run by the Universidade Federal do Piauí, in our coordination, in the city of Esperantina‐PI. First we point out the limits of curriculums practices in many schools in the countryside, built in a fragmented way, decontextualized and uncritical. In order to contribute in building a critical and emancipatory curriculum, we highlight some challenges that must be overcome with the intent to build educational programs that discuss and value the socio‐cultural knowledge of the peasants, allowing their problematization, as well as the critical appropriation of cultural and scientific knowledge that supports the development of policies that enrich the quality of life in the rural zone.
Las reflexiones teóricas y metodológicas presentadas en este artículo son el resultado de debates. construido en el proceso de investigación-capacitación desarrollado en el Proyecto de Capacitación de Educadores do Campo, dirigido por la Universidad Federal de Piauí, bajo nuestra coordinación, en el municipio de Esperantina-Piauí. Inicialmente, señalamos los límites de las prácticas curriculares. con experiencia en muchas escuelas rurales, construidas de manera fragmentada, fuera de contexto y acrítico. Desde la perspectiva de contribuir a la construcción de un currículum crítico y emancipatorio, destacamos algunos desafíos que deben superarse para para construir proyectos educativos que dialogen y valoren el conocimiento sociocultural de campesinos, permitiendo su problematización, así como la apropiación crítica de conocimiento científico y cultural que favorezca el desarrollo de políticas que Mejorar la calidad de vida en el campo.