Educação do Campo e Autonomia: desenvolvimento comunitário e pedagogia de participação no Assentamento do Movimento Sem Terra [MST], Luís Inácio Lula da Silva (Lulão)

Revista Brasileira de Educação do Campo

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ISSN: 25254863
Editor Chefe: Gustavo Cunha de Araujo
Início Publicação: 31/07/2016
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

Educação do Campo e Autonomia: desenvolvimento comunitário e pedagogia de participação no Assentamento do Movimento Sem Terra [MST], Luís Inácio Lula da Silva (Lulão)

Ano: 2018 | Volume: 3 | Número: 2
Autores: A. Felberg, G. J. Silva
Autor Correspondente: A. Felberg | [email protected]

Palavras-chave: educação do campo, autonomia, desenvolvimento comunitário rural

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo busca apresentar o papel da Educação do Campo no processo de formação de sujeitos autônomos, a partir de estudo realizado em um assentamento do Movimento Sem Terra no Sul da Bahia, que buscou compreender de que modo os indicadores de desenvolvimento refletem o grau de autonomia de seus moradores. A investigação foi realizada por meio da pesquisa quali-quantitativa, tendo como instrumentos de coleta de informação o questionário, entrevistas semiestruturadas e grupos focais. Define-se aqui a autonomia como a capacidade do indivíduo governar-se, conforme uma lei própria, de maneira livre e racional, conduzindo-o à dignidade humana; configurando-se como um poderoso recurso capaz de livrar os indivíduos não só da submissão a processos heterônomos que interferem sobre suas liberdades de escolha e ação, mas também dos quadros de vulnerabilidade social e econômica. Ter mais autonomia e agir com maior liberdade de pensamento e ação melhora o potencial das pessoas para cuidar de si mesmas e para influenciar o mundo - questões centrais para o processo de desenvolvimento. Para potencializar a autonomia, a educação exerce um papel fundamental, no universo e na população estudada, efetivando-se na práxis da vida cotidiana, no exercício da cidadania e na participação social, consolidando-se como prática de liberdade.



Resumo Inglês:

This article seeks to present the role of Rural Education in the process of training autonomous subjects, based on a study carried out in a settlement of the Landless Movement in the South of Bahia, which sought to understand how development indicators reflect the degree Autonomy of its residents. The research was carried out through the qualitative research, with the questionnaire, semi-structured interviews and focus groups as instruments of information collection. Here autonomy is defined as the capacity of the individual to govern himself, according to a law of his own, in a free and rational way, leading him to human dignity; Setting itself up as a powerful resource capable of freeing individuals not only from submission to heteronymous processes that interfere with their freedoms of choice and action, but also from the frameworks of social and economic vulnerability. Having more autonomy and acting with greater freedom of thought and action improves people's potential to take care of themselves and to influence the world - issues central to the development process. To empower autonomy, education plays a fundamental role in the universe and in the population studied, taking place in the praxis of everyday life, in the exercise of citizenship and in social participation, consolidating itself as a practice of freedom.



Resumo Espanhol:

Este artículo busca presentar el papel de la Educación del Campo en el proceso de formación de sujetos autónomos, a partir de un estudio realizado en un asentamiento del Movimiento Sin Tierra en el Sur de Bahía, que buscó comprender de qué modo los indicadores de desarrollo reflejan el grado De autonomía de sus habitantes. La investigación se realizó a través de la investigación cualitativa, teniendo como instrumentos de recolección de información el cuestionario, entrevistas semiestructuradas y grupos focales. Se define aquí la autonomía como la capacidad del individuo de gobernarse, conforme a una ley propia, de manera libre y racional, conduciéndolo a la dignidad humana; Configurándose como un poderoso recurso capaz de liberar a los individuos no sólo de la sumisión a procesos heterónomos que interfieren en sus libertades de elección y acción, sino también de los cuadros de vulnerabilidad social y económica. Tener más autonomía y actuar con mayor libertad de pensamiento y acción mejora el potencial de las personas para cuidar de sí mismas y para influir en el mundo - cuestiones centrales para el proceso de desarrollo. Para potenciar la autonomía, la educación desempeña un papel fundamental en el universo y en la población estudiada, que se efectúa en la praxis de la vida cotidiana, en el ejercicio de la ciudadanía y en la participación social, consolidándose como práctica de libertad.