O artigo debate a Educação do Campo sob a perspectiva do empresariado, do Estado e dos movimentos sociais. Demonstra que a relação entre as orientações dos organismos multilaterais para as políticas educacionais estão presentes na educação do campo. Uma via é a intervenção do empresariado agrícola nas escolas por meio do trabalho voluntário, projetos de ONGs, oferecimento de vagas por isenção fiscal, além do PRONATEC formado pelo sistema S, evidenciando as parcerias público-privadas. Outra via são as políticas de educação do campo, como o PROCAMPO, o PRONATEC e o Transporte Escolar, que ocorrem por programas e editais de forma descontínua, fragmentada e pragmática. A perspectiva dos movimentos sociais é de resistência e de construção de uma educação diferenciada pelo corte de classe. Porém, a partir das contradições vividas na sociedade capitalista, acabam por pactuar e consensuar pela necessidade de acesso à escola e formação de professores.
The paper discusses the rural education from the perspective of entrepreneurs, state and social movements. It shows that the relationship between the guidelines multilateral agencies for educational policies is present in rural education. One way is intervening the agricultural entrepreneurship in schools through volunteering, NGO projects, jobs by offering tax exemption, besides the PRONATEC formed by System S, demonstrating public-private partnerships. Another way is rural education policies, like the PROCAMPO, PRONATEC and school transport, that take place by programs and public notices that are discontinuous, fragmented and pragmatic. The perspective of social movements is of resistance and building a differentiated education by cutting off classes. However, from the contradictions of the capitalist society, they end up agreeing about the need for access to education and training of teachers.
El artículo aborda la educación campesina desde la perspectiva empresarial, del Estado y los movimientos sociales. Muestra que la relación entre las directrices de los organismos multilaterales para las políticas educacionales están presentes en la educación campesina. Un camino es la intervención del sector de los empresarios de la industria de la agricultura a través de las escuelas, del trabajo voluntario, proyectos de las ONGs, ofreciendo exención de impuestos, más allá PRONATEC formado por el sistema S, destacando las relaciones público-privadas. Otro camino es lo de las políticas de educación campesina, como PROCAMPO, el PRONATEC y Transporte Escolar, que ocurren a través de programas y edítales públicos pero de forma discontinua, fragmentada y pragmática. La perspectiva de los movimientos sociales es la resistencia y la construcción de una educación diferenciada clasista. Sin embargo, a partir de las contradicciones de la sociedad capitalista, terminan acordando y consensuando debido a la necesidad de acceso a la escuela y la formación docente.