Como educador/pesquisador em História da corrente historiográfica mais conhecida como Nova História Cultural, tenho observado que os estudos sobre cultura e diversidade cultural estão cada vez mais em evidência nos trabalhos acadêmicos no Brasil, especificamente, se utilizando das práticas e representações sociais apontadas por Roger Chartier (1988). Há toda uma preocupação no campo educacional brasileiro, intensificada com a Lei 11.645/08, que insere nos estabelecimentos de ensino público e privado, a História e cultura afroâ€brasileira e indÃgena como obrigatória, nos currÃculos da educação básica no Brasil, ficando claro, ainda, que, isso deve ocorrer principalmente nas áreas de educação artÃstica, literatura e história. O presente texto tem a intenção de debater a viabilidade desta lei, nos currÃculos da educação brasileira, detectando os problemas e os desafios para que ela possa realmente tornarâ€se viável nas salas de aula, respeitando a pluralidade cultural de nosso paÃs.