O artigo aborda o papel da mulher no IFMT, cuja gênese foi eminentemente masculina. Objetivamos analisar a participação da mulher no universo de uma instituição de formação de trabalhadores, desde sua fase de criação em 2008 até 2018, quando completa 10 anos. Partimos da hipótese de que, existe um conflito latente produzido por certo grau de coerção historicamente exercido sobre as mulheres. A investigação historiográfica e bibliográfica tem como fontes a legislação e a imprensa local e oficial, o que permite o registro de parte da memória da instituição. Como toda instituição de ensino, o IFMT não nasceu destituído de um conjunto de interesses. Como resultado tem-se que a abertura para a atuação das mulheres na instituição faz parte da busca por garantia de direitos junto a uma instituição cujo processo de organização, desde os aspectos sociais, culturais, educativos e econômicos, só recentemente ampliou os quadros de atuação às mulheres.