O presente artigo dirige o seu olhar para algumas práticas educacionais no sentido de buscar reflexões que possam auxiliar na construção de uma educação emancipatória e libertadora (FREIRE, 1987). Levantamos inicialmente algumas considerações para construir um debate que possa promover essa educação para além dos muros da escola e dissertamos sobre o ato de educar e o processo de formação do educador. E, por fim, à luz de Paulo Freire (1967; 1979; 1987), procuramos tratar dessa educação libertária e dialógica que nos impulsionou a meditar no decorrer dessas páginas e que pretende inquietar, agitar e incomodar a realidade preexistente. Ao contrário da educação bancária, essa nova ação pedagógica proposta por Paulo Freire, quer tirar o aluno de sua zona de conforto, e colocá-lo como parte da construção do conhecimento. E é a partir dessas inquietações que buscamos promover esse momento de diálogo e de reflexões.