Este artigo apresenta uma discussão sobre as polÃticas de expansão da Educação
Superior, afirmando as influências do neoliberalismo e explicitando as contradições da
legislação e das reformas nesse nÃvel de educação no Brasil após os anos 1990.
Questiona o modelo da Universidade Nova em relação à realidade brasileira e os
parcos investimentos disponÃveis para tal reforma. Chama a atenção para o perigo de
uma expansão de vagas em detrimento da qualidade do ensino, o que representaria o
sucateamento da universidade pública. Aponta as contradições do Reuni, com ações
improvisadas e condicionamento das verbas, mediante o cumprimento de metas. Por
um lado, reconhece o aumento de vagas na Educação Superior, e, por outro, reafirma
que a democratização do acesso exige universidades com autonomia financeira, cursos
bem estruturados com currÃculos inovadores, professores bem qualificados,
infraestrutura adequada e condições de oferecer ensino de boa qualidade, com
pesquisa que almeja a produção de conhecimentos novos e extensão universitária.