Foram avaliados os efeitos de dietas aniônicas
(DA) e catiônicas (DC), associadas ou não ao uso
de estradiol em dois perÃodos secos: perÃodo seco curto
(30 dias) (PSC) e perÃodo seco regular (60 dias) (PSR)
sobre o consumo de matéria seca (MS) de 40 vacas Holandesas,
nos perÃodos pré-parto (PREP) e pós-parto
(PP), distribuÃdas aleatoriamente em esquema fatorial
2x2+2. As dietas foram fornecidas por 21 dias no perÃodo
pré-parto, após o qual, as vacas passaram a receber
uma dieta de lactação. As DA não tiveram efeito sobre
o consumo de MS no PREP; entretanto, resultaram em
maior consumo quando comparadas à DC no pós-parto.
Os contrastes entre tratamentos mostraram que DA
fornecidas no PREP produziram aumento no consumo
PP, PSR e no PSC associadas ao estradiol (P<0,01),
sugerindo o efeito das DA sobre a mais rápida recuperação
do consumo no PP; entretanto, essas no PSC sem
estradiol resultaram em consumos semelhantes
(P>0,05). Quando se comparam dietas com estradiol
associado ao PSC com as demais, as primeiras apresentaram
menores consumos, o que significa que a utilização
de estrógenos exógenos pode reduzir o consumo no
pós-parto. Não foram observadas diferenças entre consumo
no PSC sem estradiol quando comparado ao PSR.
O número de dias que antecederam o parto produziram
efeito cúbico sobre o consumo (P<0,01), com aumento
desse consumo logo na primeira semana pós-parto.
Tanto o consumo no PRE, quanto no PP, foram menores
na estação 2 (temperaturas acima de 260 C), quando
comparados com a estação 1 (temperaturas abaixo de
260C) (P<0,01). Embora não tenha sido detectada diferença
entre tratamentos no consumo no PREP, o uso de
estradiol no PREP pode causar redução no consumo PP,
e as vacas secas por 60 dias, que consumiram dietas aniônicas,
apresentaram maiores consumos no PP, sugerindo
sua efetividade sobre o controle da hipocalcemia.
The effects of anionic and cationic
diets, associated or not with estradiol injection, and two
dry periods (30 days and 60 days), were evaluated in
dry matter intake in prepartum and postpartum. The
trial was undertaken at Dairy Research Unit of Florida
University, in Gainesville, USA. Forty Holstein cows
were randomly assigned to the treatments in a factorial
design: 1. anionic diet, 30 days dry period (AD30) 2.
cationic diet, 30 days dry period (CD30), 3. anionic
diet, 30 days dry period plus estradiol (AD30E) 4.
cationic diet, 30 days dry period plus estradiol
(CD30E); 5.anionic diet, 60 days dry period (AD60); 6.
cationic diet, 60 days dry period (CD60). After calving,
a standard early lactation diet was fed to all cows for
21 days. The cows were under two different range of
temperatures: up to 260C, that calved in Autumn (season 1) and over 260C, (extreme temperatures) and
calved in summer (season 2). AD did not affect
prepartum feed intake, however it increases intake
when compared to CA in postpartum. The contrasts
between treatments showed AD increased postpartum
intake in 60 days period (P<0.01) and in 30 days period
only when associated with estradiol (P<0.01),
suggesting that AD comes the cows faster to feeding,
however, AD30 did not affect feed intake, and
contrast was not significant (P>0,05).When diets
associated with estradiol (AD30E and CD30E) were
contrasted with the others, they showed lower
intakes, what means that exogenous estrogen
reduces postpartum intake. No differences were
observed when 30 days period without estradiol
injection were compared to sixty days dry period.
The days in relation to peripartum showed cubic
effects on intake (P<0,01), increasing the intake in
the first week postpartum. Both feed intake in
prepartum and postpartum decreased in season 2,
when contrasted to season 1 (P<0,01). In conclusion,
however differences between treatments were not
detected in prepartum, estradiol injection in
prepartum can decrease feed intake.